Check
ISBN: 978-65-87289-23-6
SE16. "De dentro e de fora": pensando (sobre) a Associação Brasileira de Antropologia

Coordenação: Andrea de Souza Lobo (UnB), Luciana de Oliveira Dias (UFG)

Sessão 1 - Diversidades regionais em debate
Participante(s): 
Diogenes Egidio Cariaga (UEMS), Hippolyte Brice Sogbossi (UFS), Vera Regina Rodrigues da Silva (Unilab)

Sessão 2 - Posicionalidades diversas e a produção de "outras" antropologias
Participante(s): 
Chiquinha Paresi (SEDUC CEEI/MT), Francisco Cândido Firmiano Júnior (UFRN), Pietra Conceição Azevedo (UFRN)
Debatedor(a):
Gilson J. Rodrigues Junior (IFRN)

Sessão 3 - Uma roda de conversa sobre a ABA que queremos
Participante(s): 
Ana Cláudia Gomes de Souza (UNILAB), Antônio Nego Bispo (CONAQ e CECOQ/PI), Julia Marques Dalla Costa (Incra), Vinícius Venancio (UnB)
Debatedor(a): Gersem José dos Santos Luciano (UnB)

Resumo: 
Desde sua fundação, a ABA se consolidou como uma associação voltada para a discussão crítica do campo da Antropologia. Sendo a mais antiga das associações científicas no país na área de ciências sociais, ocupa hoje um papel de destaque na condução de questões relacionadas às políticas referentes à educação, à ação social e à defesa dos direitos humanos. No decorrer de sua história, ela tem sido atuante em defesa das minorias étnico-raciais, dos segmentos discriminados e posicionando-se consistentemente contra a injustiça social. A importância de suas intervenções no campo científico e político é indiscutível a partir de um olhar externo, o que permitiu a uma de suas ex-presidentes refletir sobre “quem tem medo dos antropólogos” (Machado, Motta e Fachini, 2018). Tal como expresso nos temas dos GTS e MRs que constituem a programação desta 33ª RBA, muito tem se refletido sobre os dilemas e desafios da prática da antropologia em cenários contemporâneos bem como a importância das questões colocadas pela antropologia para a defesa de direitos, para a incorporação de outras epistemologias, a diversificação dos olhares, vozes e perspectivas no fazer antropológico. O que pretendemos neste ST é partir desse contexto, da centralidade da ABA e de diversificação do campo, e lançar um olhar crítico e construtivo para dentro da Associação com o objetivo de reunir reflexões sobre os desafios e as possibilidades de acolher nossa diversidade, demandas identitárias e de mercado de trabalho dos/as antropólogos/as que constituem o campo da antropologia brasileira. Assim, pensar em uma Associação que reflita, acolha e potencialize essa diversidade de trajetórias é o nosso desafio.