Sessão 1
Participante(s):
Alexandre Branco-Pereira (UEMG)Letícia Calderón Chelius (Instituto Mora, México), Natalia Gavazzo (CONICET - UNSAM)

Sessão 2
Participante(s): Hortense Mbuyi (CMI-SP), Natalia Corazza Padovani (Unicamp), Virginia Signorini (Investigador Independiente)
Sessão 3
Participante(s): João Freitas de Castro Chaves (DPU), Jobana Moya Rodrigues (Equipe de Base Warmis- Converg), Juan Melquiades Arellano (Emaus Piura/ Peru), Paulo Illes (SPM/CNBB)
Debatedor(a): Bela Feldman-Bianco (Unicamp)

Resumo:
A COVID intensificou o controle racializado dos atuais regimes migratórios, trazendo à tona recorrentes insurgências de imigrantes e refugiados frente às fronteiras, bem como fortes movimentos de solidariedade social, incluindo campanhas transnacionais em favor da "regularização já" e da defesa da justiça social e dos "direitos humanos". Como discernir/compreender comparativamente a conjunção entre as políticas neoliberais racializadas de securitização e criminalização que restringem a mobilidade, os processos de despossessão, o papel das redes sociais de apoio e comunicação orientando os caminhos migratórios tanto de fixação em lugares específicos quanto de partida para outros destinos e, nesse contexto, o papel dos movimentos sociais? Para abordar estas questões, esta atividade do Comitê Migrações e Deslocamentos reúne pesquisadores que estudam diferentes contextos locais/nacionais e ativistas de questões migratórias e do refúgio. Com base em perspectivas que atendem as mudanças históricas e questões de lugar, buscamos entender e dialogar sobre as semelhanças e diferenças entre regimes migratórios, a organização social dos migrantes e refugiados, as resistências e as insurgências, o papel das redes sociais de apoio e comunicação, de solidariedade social e especialmente as possibilidades e limites dos movimentos sociais e suas campanhas em prol dos direitos humanos e da justiça social.