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ISBN: 978-65-87289-23-6
MR45: Patrimônios mundiais em perspectiva comparada

Coordenação: Renata de Sá Gonçalves (UFF)

Participantes: Izabela Tamaso (UFG), Celeste Jiménez de Madariaga (Universidad de Huelva), Ema Cláudia Ribeiro Pires (Universidade de Évora)

Resumo:
Nas últimas décadas, o tema dos patrimônios mundiais ganhou destaque no conjunto de várias áreas disciplinares. A Antropologia está inserida nesse debate mundo afora, produzindo pesquisas, reflexões e contribuições sobre os mais diversos processos de patrimonialização. Seja na Lista do Patrimônio Mundial, seja na Lista do Patrimônio Cultural Intangível, a Unesco viu crescer sobremaneira, tanto o volume de demandas por inscrição nas Listas, como os reconhecimentos consolidados. Esta mesa-redonda visa pôr em debate três experiências antropológicas no campo dos patrimônios mundiais: os casos de Malaca (Malásia), Cidade de Goiás (Brasil) e Espanha. Objetivamos analisar similaridades e diferenças de cada contexto no que concerne (1) à democracia nos processos decisórios; (2) à recepção da categoria "patrimônio mundial" nas localidades reconhecidas; (3) à avaliação dos impactos dos reconhecimentos pelos moradores e portadores dos bens reconhecidos; (4) ao balanço da categoria patrimônio no tempo contemporâneo, considerando-se a influência das novas epistemologias do Sul Global, o crescente debate tanto sobre o processo de desterritorialização, quanto sobre o Antropoceno.

Palavras chave: patrimônios mundiais; Unesco; Sul Global
Resumos submetidos
Corações imperiais, cidades coloniais, músicas marginais: explorando subalternidades em Malaca (Malásia) e Évora (Portugal)
Autoria: Ema Cláudia Ribeiro Pires
Autoria: A que mundos sociais pertencem os patrimónios mundiais listados enquanto bens culturais? Nestes tempos extremos em que vivemos, que lugares sociais ocupam os grupos subalternos nas retóricas patrimoniais das cidades de Malaca (Malásia) e Évora (Portugal)? Partindo de experiência participante prolongada nas duas cidades, discutiremos processos de (in)visibilização e objetificação patrimonial de pessoas, grupos subalternos e suas práticas.