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ISBN: 978-65-87289-23-6
SE17. Dinâmicas de Internacionalização da Antropologia Brasileira

Coordenação: Denise Ferreira da Costa Cruz (UNILAB), Renato Athias (NEPE/UFPE)

Sessão 1 - Etnologia Indígena e Antropologia em contextos da América do Sul
Participante(s): 
Carlos Alberto Marinho Cirino (UFRR), José Exequiel Basini Rodriguez (LEPAPIS/UFAM), Renato Athias (NEPE/UFPE)

Sessão 2 - Antropologia em contextos lusófonos africanos e afro-brasileiros
Participante(s): 
Denise Ferreira da Costa Cruz (UNILAB), Eduardo Viana Vargas (UFMG), Kelly Cristiane da Silva (Silva)

Sessão 3 - Antropologia em contextos Médio-Orientais
Participante(s): 
Amanda de Souza Araújo Dias (CeSor - EHESS), Gustavo Baptista Barbosa (NEOM/UFF), Leonardo Schiocchet (Austrian Academy of Sciences)

Resumo: 
No início do século XXI o Brasil despontou como uma potência internacional em ciência. Este contexto foi marcado por um momento de internacionalização caracterizado pela exponencial circulação de pesquisadores e docentes brasileiros no exterior e de pesquisadores e docentes estrangeiros no Brasil. Na antropologia, uma característica central dessa circulação foi a internacionalização da pesquisa de campo. Tradicionalmente um país de acolhida de pesquisadores estrangeiros, o Brasil passa nesse momento a ampliar significantemente o número e qualidade de pesquisa de campo no exterior. Ao final do século XX e início do século XXI, antropólogos brasileiros passam a pesquisar mais intensamente também processos sociais e tendencias teóricas no seio de outras nações sul-americanas. Concomitantemente, antropólogos brasileiros se lançam com mais peso à pesquisa em contextos lusófonos na África (como Cabo Verde, Angola e Moçambique) e no Leste-Asiático (como Timor Leste e Macau). Muito embora os contextos Sul-Americano e lusófono sejam ainda aqueles nos quais a antropologia brasileira mais investe, eles não definem sozinhos este momento de internacionalização. Um dos exemplos mais contundentes nesse sentido é o da antropologia em contextos médio-orientais. Este simpósio propõe três sessões para discutir os três contextos etnográficos acima em face a um momento de crise política e de apoio a ciência.