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ISBN: 978-65-87289-23-6
SE05. Antropologia em Tempos Extremos: desmonte ambiental, privatização das terras comuns e grandes projetos

Coordenação: Felisa Cançado Anaya (UNIMONTES-MG),  Sonia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos (UFPA)

Sessão 1 - POLÍTICAS AMBIENTAIS E DIREITOS TERRITORIAIS (Políticas ambientais, agronegócio, concessão e mineração em UCs e terras indígenas)
Participante(s): 
Ana Beatriz Vianna Mendes (UFMG), Rumi Regina Kubo (UFRGS), Sineia Wapichana (Conselho Indígena de Roraima)
Debatedor(a): Caio Pompeia Ribeiro Neto (USP)

Sessão 2 - GRANDES PROJETOS E DESASTRES (usina nuclear, programa Calha Norte / Rio Branco, e Belo Monte)
Participante(s): 
Antonia Melo (MXVPS), Fabiano de Oliveira Bringel (PPGG/UEPA), Vânia Rocha Fialho de Paiva e Souza (PPGA/UFPE e PROCADI/UPE)
Debatedor(a): Sonia Maria Simões Barbosa Magalhães Santos (UFPA)

Sessão 3 - RODA DE CONVERSA – AFETAÇÕES E ENFRENTAMENTOS
Participante(s): 
Adriana de Souza de Lima (União dos Moradores da Jureia), Celia Nunes Correa (TI Xakriabá), Luzia Queiroz (Comissão atingidos Mariana-MG), Maria de Fátima Alves (CODECEX/CEPCT-MG)
Debatedor(a): Andrea L. M. Zhouri (UFMG)

Resumo:
O Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos tem acompanhado o processo de demolição das legislações e da institucionalidade referentes à proteção do meio ambiente e dos direitos coletivos e territoriais, iniciado em 2016 e potencializado a partir dos anos 2018/19. A proliferação de emendas constitucionais e projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, assim como de medidas provisórias, portarias e decretos da Presidência da República, culminam com a Portaria nº 667, de 09 de fevereiro de 2022, na qual são detalhadas as prioridades do Poder Executivo na agenda legislativa para o ano em curso. São tempos extremos, em que a violência contra os povos tradicionais e o meio ambiente estrutura o novo arcabouço legal e conforma as políticas públicas. O objetivo deste Simpósio Especial é trazer mais uma vez esta discussão para o âmbito da RBA, de modo a refletir sobre as interfaces entre o fazer antropológico e a violação de direitos dos povos e do meio ambiente. Junto a esta proposta de SE se propõe, também, uma Roda de Conversa com a participação de representantes e lideranças que vivenciam as situações concernentes. Estrutura: Sessão 1: Politicas Ambientais e Direitos Territoriais; Sessão 2: Grandes Projetos e Desastres; Sessão 3: Roda de Conversa - Afetações e Enfrentamentos.