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ISBN: 978-65-87289-23-6
SE02. 10 anos das Ações Afirmativas no Brasil: Permanência, Continuidades e Perspectivas numa prática de uma Antropologia Antirracista - PARTE 2

Coordenação: Carla Ramos Munzanzu (UFOPA), Edilma do Nascimento Souza (UNIVASF)

Sessão 1 - As construções de uma Antropologia Brasileira Antrirracista: as retomadas do fazer, aprender e ensinar antropologia
Participante(s): 
Alexandra Eliza Vieira Alencar (UFSC), Antônia Gabriela Pereira de Araújo (Harvard)
Debatedor(a): Joziléia Daniza Jagso Inacio Jacodsen Schild (UFSC)

Sessão 2 - Antropologia no debate transversal da interdisciplinaridade na elaboração de conhecimentos
Participante(s): 
Celia Regina Xavier de Castro (ILÊ OMIOJUARO)
Luane Bento dos Santos (SEEDUC-RJ)
Marcilânia Alcântara (SEM/SOUSA-PB)
Debatedor(a): Luiz Alberto Alves Couceiro (UFMA)

Sessão 3 - Tessituras das “Antropologias” Brasileira em diálogo com propostas da Educação Antirracista: Perspectivas sobre as graduações em Antropologia
Participante(s): 
Antonella Maria Imperatriz Tassinari (UFSC), Kelly Emanuelly de Oliveira (UFPB)
Debatedor(a): Flávia Ferreira Pires (UFPB)

Resumo:
A proposta deste Simpósio Especial pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, está assentada numa proposição de continuidades dos debates remetidos durante o biênio de atuação deste grupo. Nele buscamos fortalecer uma rede de pesquisadores e pesquisadoras, indígenas, negros(as), quilombolas, ciganos (as), envolvidos nos processos sociais em tela, para debaterem alguns temas que nos parecem centrais no contexto, ressaltando a importância de pensar a diversidade nos espaços de construção de saberes e ciências em temas centrais para a educação pluriepistêmica e antirracista. À implementação de cursos de licenciatura intercultural indígena em instituições estaduais e federais e das ações afirmativas, têm mostrado o efeito dessas políticas públicas na crescente presença nas universidades de populações culturalmente distintas e historicamente excluídas da academia. Deste modo compreender o lugar da Antropologia nesse processo de retomada nos diferentes modos de fazer Antropologia nos instiga a compartilhar este espaço em três sessões e uma roda de conversa, as quais têm como centralidade a Antropologia e a Lei de nº 12.711/12. Os temas da pluralidade, da diferença, do racismo e da descolonização são centrais para este debate, os quais, a partir das diversas experiências fundamentam os saberes e a ciência produzida em várias escalas na Antropologia brasileira.