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ISBN: 978-65-87289-23-6
SE15. Desafios do fazer antropológico: pesquisa e ensino em Brasil e Portugal

Coordenação: Carla Costa Teixeira (UnB)

Sessão 1
Participante(s): 
Guillermo Vega Sanabria (UFBA), Lurdes Pequito (CRIA-ISCTE-IUL), Maria Antónia Pedroso de Lima (ICSTE-IUL / CRIA)
Debatedor(a): Antonio Carlos de Souza Lima (MN/UFRJ)

Resumo: 
O Simpósio Especial em foco visa contribuir para a compreensão dos efeitos que as transformações no campo científico vividas nas últimas décadas têm gerado para as práticas antropológicas. Com este objetivo, foram escolhidos dois contextos nacionais, Brasil e Portugal. Tal esforço, como o próprio título já explicita, abordará a produção e a reprodução do conhecimento científico, ou seja, a pesquisa e o ensino de antropologia. A intensificação das relações entre essas duas comunidades científicas nas últimas décadas permitiu ver que tanto em Portugal quanto no Brasil as instituições de fomento à investigação, respectivamente Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), implementaram alterações organizacionais e orçamentárias que impactaram diretamente as dinâmicas do campo de conhecimento antropológico. Assim também se deu no ensino da antropologia no nível pré-universitário (nível médio ou secundário a depender do contexto nacional em tela), seja no lugar que as disciplinas de antropologia passaram a ocupar na composição do conjunto das disciplinas escolares seja na gestão e nas exigências relativas ao profissional habilitado a lecioná-las. A expectativa que orientou essa proposta reside, portanto, na aposta de que um exercício de desvelar similaridades e distinções entre ambas realidades nos permita delinear algumas hipóteses interpretativas que iluminem o complexo processo em curso.