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ISBN: 978-65-87289-23-6
SE07. Antropologia, Ciências Forenses e movimentos sociais: fazer política, fazer justiça

Coordenação: Flavia Medeiros Santos (UFSC), Lucia Eilbaum (UFF)

Sessão 1 - Antropologia forense: vítimas, provas e construção de verdades
Participante(s): 
Aline Feitoza de Oliveira (Unifesp), Márcia Lika Hattori (CAAF - UNIFESP), Virginia Vecchioli (UFSM)
Debatedor(a): Flavia Medeiros Santos (UFSC)

Sessão 2 - Antropologia jurídica: documentos, práticas e lutas por direitos
Participante(s): 
Alexandre Giovanelli (ICCE / SEPOL), Débora Maria da Silva (Mães de Maio), Natalia Federman (EAAF)
Debatedor(a): Edson Luís de Almeida Teles (Unifesp)

Sessão 3 - Roda de conversa: Fazer justiça, fazer política: caminhos e desafios do fazer antropológico na defesa dos direitos humanos
Participante(s): 
Crimeia Alice Schmidt de Almeida (Comissão de Familiares), Desirée de Lemos Azevedo (Unifesp), Edson Luís de Almeida Teles (Unifesp), Lucia Eilbaum (UFF)

Resumo:
A relação entre Antropologia e Ciências Forenses tem se consolidado como fundamental na articulação com movimentos sociais diante de demandas por memória, verdade e justiça em casos de violações de direitos humanos. Por um lado, a atuação da Antropologia Forense na identificação de vítimas de desaparecimento forçado pela análise de remanescentes ósseos e de material genético na construção da verdade, no acesso à justiça e no reconhecimento da luta dessas vítimas; por outro, por etnografias em documentos e sobre práticas burocráticas e judiciais de agentes estatais em processos de administração de conflitos que permitem compreender aspectos estruturais, técnicos e morais no funcionamento das instituições responsáveis pelas demandas de familiares, sobreviventes e militantes de direitos humanos. O presente SE é uma proposta da Comissão de Direitos Humanos da ABA visando agregar pesquisadores, peritos, militantes e familiares de vítimas para dialogar sobre práticas e saberes acionados na luta por justiça. Interessa discutir práticas de fazer antropologia, a partir da sua relação com as ciências forenses e refletir experiências em defesa de direitos e promoção de acesso à justiça mediante processos políticos e sociais relacionados a práticas de violações de direitos humanos. Desde uma perspectiva ética, a participação dos sujeitos em lutas sociais contribui para as escolhas teórico-metodológicas e políticas atreladas aos compromissos e responsabilidades da própria antropologia.