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ISBN: 978-65-87289-23-6
SE01. 10 anos das Ações Afirmativas no Brasil: Permanência, Continuidades e Perspectivas numa prática de uma Antropologia Antirracista - PARTE 1

Coordenação: Sônia Beatriz dos Santos (UERJ), Suzana Cavalheiro de Jesus (UNIPAMPA)

Sessão 1 - 10 Anos das Ações Afirmativas no Brasil: Impactos e Desdobramentos na Antropologia
Participante(s)
: Aluízio de Azevedo Silva júnior (Ministério da Saúde), Carlos Benedito Rodrigues da Silva (NEAB-UFMA), Gersem José dos Santos Luciano (UnB)
Debatedor(a): Guillermo Vega Sanabria (UFBA)

Sessão 2 - Interfaces no Ensino da Antropologia na Emancipação de uma Educação Antirracista: Educação Básica e Ensino Superior
Participante(s): 
Felipe Sotto Maior Cruz (UNEB), Flavia Medeiros Santos (UFSC), Tatiane Vieira Barros (IFCE)
Debatedor(a): Messias Moreira Basques Junior (ALARI Harvard University)

Sessão 3 - Novos debates e velhos dilemas: Como pensar os avanços das ações afirmativas na popularização, ensino e aprendizagem da Antropologia
Participante(s): 
Ana Gretel Echazú Böschemeier (UFRN), Neusa Maria Mendes de Gusmão (Unicamp), Renata Albuquerque (Faculdade Cásper Líbero), Sandra de Fátima Pereira Tosta (UFOP- MG)

Resumo:
A proposta deste Simpósio Especial pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, está assentada numa proposição de continuidades dos debates remetidos durante o biênio de atuação deste grupo. Nele buscamos fortalecer uma rede de pesquisadores e pesquisadoras, indígenas, negros(as), quilombolas, ciganos (as), envolvidos nos processos sociais em tela, para debaterem alguns temas que nos parecem centrais no contexto, ressaltando a importância de pensar a diversidade nos espaços de construção de saberes e ciências em temas centrais para a educação pluriepistêmica e antirracista. À implementação de cursos de licenciatura intercultural indígena em instituições estaduais e federais e das ações afirmativas, têm mostrado o efeito dessas políticas públicas na crescente presença nas universidades de populações culturalmente distintas e historicamente excluídas da academia. Deste modo compreender o lugar da Antropologia nesse processo de retomada nos diferentes modos de fazer Antropologia nos instiga a compartilhar este espaço em três sessões e uma roda de conversa, as quais têm como centralidade a Antropologia e a Lei de nº 12.711/12. Os temas da pluralidade, da diferença, do racismo e da descolonização são centrais para este debate, os quais, a partir das diversas experiências fundamentam os saberes e a ciência produzida em várias escalas na Antropologia brasileira.