Sessão 1 - Backlash: “guerra ao gênero” e aos “identitarismos”
Participante(s):Beatriz Pagliarini Bagagli (Unicamp), Maria Filomena Gregori (Unicamp), Michel Gherman (Ufrj)
Debatedor(a): Paulo Victor Leite Lopes (UFRN)

Sessão 2 - Transformações na Universidade em tempos extremos
Participante(s): Brume Dezembro Iazzetti (Erasmus Mundus), Heloisa Buarque de Almeida (USP), Nilma Lino Gomes (UFMG)
Debatedor(a): Vi Grunvald (UFRGS)

Sessão 3 - Gênero, sexualidade e política: desafios e agenciamentos
Participante(s):Cristiano dos Santos Rodrigues (UFMG), Erika Santos Silva (Câmara Municipal de São Paulo), Jacqueline Moraes Teixeira (USP), Milton Ribeiro (UEPA | UFPA), Thiago Coacci (Larvas Incendiadas)

Resumo:
Nas últimas décadas, lançados ao centro de uma intrincada arena de disputas, gênero e sexualidade têm atuado como linguagem capaz de articular regimes morais, políticos e formas de regulação da vida. O crescimento de reações conservadoras e a articulação entre pautas ultraliberais e mobilização de pânicos morais têm alocado, de modo privilegiado, gênero e sexualidade na reflexão sobre os desafios à democracia e aos direitos fundamentais. Dentre os ganhos teórico-analíticos, está a percepção da centralidade de gênero e sexualidade na experiência democrática, na tessitura do Estado e na própria concepção da política, confrontando lugares comuns no debate público, que lançam mão de noções como “especificidade” e “identidade”. Neste Simpósio, consideramos o caráter interdisciplinar dos estudos de gênero e sexualidade e suas articulações com outras diferenças e desigualdades, bem como a coprodução entre ativismos e conhecimento científico. Propomos olhar para o backlash a partir de categorias centrais ao debate político, como “guerra ao gênero”, “identitarismo” e “negacionismo”; nos debruçamos sobre a transformação do perfil discente e sobre as disputas políticas e epistêmicas nas universidades no contexto de ataques frontais às universidades e à ciência; dirigimos o olhar à política, à emergência de novas bandeiras de luta e modalidades de participação eleitoral, ao crescimento da violência política e aos diversos atravessamentos entre religião, reacionarismos e política.