Eventos ABA

Seminário Nacional – Comitê Quilombos

Seminário Nacional do Comitê Quilombos analisa 25 anos

O Seminário Nacional Comitê Quilombos – Os Direitos dos Quilombos e o Dever do Estado Brasileiro; Análises dos 25 anos da Constituição Federal de 1988 ocorreu entre nos dias 12 e 13 de dezembro, em Vitória/ES (UFES). O evento teve duas sessões: uma com estudos de situações locais e regionais de processos de expropriação de territórios, conflitos e demarcadores de identidades, e outra com análises dos movimentos dos quilombos pelo direito aos territórios e as respostas do Estado. O evento contou com a presença e participação da presidente da ABA, Carmen Rial, de 19 pesquisadores de diversos estados brasileiros apresentando trabalhos sobre quilombos, sendo 10 deles integrantes do Comitê Quilombos da ABA. Contou ainda com a participação de um representante da Coordenação Nacional das Comunidades dos Quilombos (CONAQ), dois procuradores do Ministério Público Federal e dois representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além da participação de vários estudantes e professores da UFES. O evento foi organizado em quatro sessões, debatendo em cada uma delas os seguintes temas: 1) Processos de expropriação de territórios, conflitos e demarcadores de identidades: estudos de situações locais e regionais; 2) Os movimentos dos quilombos pelo direito ao território e as respostas do Estado: análises avaliativas; 3) Os quilombos no Espírito Santo e os demarcadores de identidades: estudos de situações locais e regionais; 4) Os direitos dos quilombos: contexto nacional e situações locais. As análises avaliativas das políticas do Estado Brasileiro acerca dos direitos dos quilombos predominaram nos debates, tendo como resultado dois produtos finais: de imediato uma “Campanha pela Titulação dos Territórios Quilombolas”, divulgada abaixo, e para 2014 um livro reunindo os textos que foram apresentados no seminário. Para que o seminário fosse realizado, duas comissões, uma organizadora e outra de apoio, conforme se verifica na programação anexa, foram fundamentais. Veja a programação, o cartaz do Seminário.

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TV ABA transmite Seminário de Laudos Antropológicos

Simpósio Laudos Antropológicos em Perspectiva 15

O Seminário Laudos Antropológicos em Perspectivas ocorreu entre os dias 27 e 29 de novembro, na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, e teve transmissão online ao vivo pela TV ABA, em parceiria com o ARANDU (Laboratório de Antropologia Visual da UFPB). Esta foi a segunda transmissão da TV ABA (a primeira foi durante do TransOceanik, em Florianópolis) que deverá estar funcionando regularmente em março de 2014. O Seminário, promovido pela CAI-ABA, em colaboração com o MPF e os programas de pós-graduação em Antropologia e em Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), contou com a presença de antropólogos e de procuradores da República de diversos estados do país, além de uma representante da FUNAI. Foram três os eixos temáticos a orientarem os trabalhos, abordados em diversas mesas redondas e em um amplo debate ao final de cada dia. Esses eixos foram: 1) “Novos dispositivos jurídicos e seus efeitos sobre os laudos”; 2) “O papel do antropólogo, condicionantes em campo e que etnografia há nos laudos”; 3) “O ensino sobre laudos: conteúdos e a formação do antropólogo”. Como um ponto fundamental emergiu a preocupação com as situações pelo país em que há interferências de operadores do Direito sobre a metodologia propriamente antropológica. Constatou-se que há uma grande recorrência de determinações judiciais da participação contemporânea em campo de partes conflitantes nas perícias antropológicas. Tal fato transporta para essa etapa dos trabalhos todas as tensões em causa, tornando tarefa do antropólogo o seu gerenciamento, e dificultando-lhe assaz a obtenção de dados adequados para a própria orientação e decisão dos juízes. Como definiram os representantes do MPF, esta se trata de uma interferência não qualificada sobre um objeto de natureza técnico-científica. Outro debate, levantado pelo MPF, foi a respeito dos parâmetros para definição dos limites de um território étnico. De modo unânime, os participantes anuíram que o antropólogo não tem por incumbência a negociação de limites geográficos mas sim a verificação ou não da ocupação tradicional, conforme ditam a Constituição Federal e sua regulamentação complementar. Ao fim do encontro, tomando-se os seus três eixos temáticos ordenadores, concluiu-se pela redação de um documento, a “Carta de João Pessoa”, que está em fase de elaboração e será brevemente divulgada.  Veja aqui (CARTAZ QUE JÁ ESTÁ NO SITE) a programação do Seminário.

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Homenagem aos 100 anos de Gioconda Mussolini
(Adiado – sem data)

Sem Título

No dia 15 de novembro de 2013, a professora Gioconda Mussolini completaria 100 anos de vida. Para homenageá-la, a Associação Brasileira de Antropologia, a Faculdade de Filosofia e o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo organizarão o evento “Gioconda Mussolini – Cem Anos”.

Gioconda Mussolini foi aluna do Curso de Ciências Sociais da USP de 1935 a 1937, quando foi colega, entre outros, de Gilda de Mello e Souza, Egon Schaden e Mário Wagner Vieira da Cunha. Entre os seus professores, Lévi-Strauss, Braudel, Paul Arbousse Bastide. Em seguida, foi convidada a ocupar a função de auxiliar de ensino na mesma Faculdade e, a partir de 1941, tornou-se professora da cadeira de Antropologia, ocupada por Emílio Willems e, mais tarde, por Egon Schaden. Nessa condição, ajudou a formar três gerações de cientistas sociais brasileiros. Os seus interesses de pesquisas fixaram-se, sobretudo, no campo da Antropologia da Pesca, tendo desenvolvido relevantes investigações entre as populações caiçaras do Litoral Norte de São Paulo. Foi co-fundadora da Associação Brasileira de Antropologia e colaboradora da Revista de Antropologia desde o seu começo, em 1953. Nesse periódico pode-se ler um resumo da sua produção científica:

 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-77012007000100005&script=sci_arttext

Nesse evento, espera-se a participação de várias personalidades que estiveram ao lado de Gioconda Mussolini nas suas carreiras, como Eunice Durham, Antonio Candido, João Baptista Borges Pereira, Antonio Augusto Arantes, Heloísa Fernandes, José de Souza Martins, Antônio Carlos Diegues, Fernando Novais, Renate Viertler, Maria Arminda Arruda do Nascimento, Roque Laraia, além de familiares da professora. A ABA estará representada por Carmen Rial. O evento será organizado por Andrea Ciacchi (UNILA).

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Fórum – A prática Antropológica: ética, profissionalização e novos desafios

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O Fórum, organizado por uma comissão local coordenada pelo integrante da CAI/ABA Carlos Cirino, foi realizado nos dias 13 e 14 de novembro de 2013, no Instituto de Antropologia da Universidade Federal de Roraima (UFRR). No programa destacou-se as intervenções de Carlos Cirino dando um panorama da Antropologia da UFRR, a da ex-vice-presidente Lia Zanotta Machado sobre a Antropologia no Brasil, da ex-presidente Miriam Grossi sobre Ética e do coordenador da Comissão de Regulamentação da Profissão da ABA, Henyo Barreto. A presidente Carmen Rial encerrou o encontro com uma análise da política científica atual e a inserção política e acadêmica da ABA.
Confira aqui o cartaz e a programação do evento.

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Fórum Permanente sobre Desenvolvimento / Seminário Antropologia e Políticas para os Povos Indígenas

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Foi realizado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), no dia 13 de novembro de 2013, mais um evento ABA. O Fórum Permanente sobre Desenvolvimento / Seminário Antropologia e Políticas para os Povos Indígenas contou com a organização da Diretora da ABA, Marcia Calderipe, e a Presidente da Associação, Carmen Rial, esteve presente no evento, que teve também a participação de Alfredo Wagner, Consultor do Comitê Quilombos e Coordenador do Projeto Novas Cartografia Social e Política da Amazônia, entre outros antropólogos e indígenas. O evento foi aberto pela eitora da UFAM, que fez um empolgado discurso garantindo apoio da UFAM as demandas indígenas. Na mesa da manha, discutiu-se temas relacionados a saúde e educação indígena e melhores estratégias nas relações com os chamados índios isolados, enfatizando-se a necessidade de se indenizar as aldeias e os colonos que vem sendo episodicamente saqueados. Na mesa da tarde, os índios nas cidades foram o tema das exposições.

Confira aqui a programação/cartaz e aqui as fotos do evento.

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Fórum Permanente sobre Desenvolvimento – Seminário Antropologia e Desenvolvimento

Evento ABA Fórum Permanente sobre Desenvolvimento

Realizado em Curitiba, nos dias 17 e 18 de outubro, o Seminário Antropologia e Desenvolvimento foi mais uma atividade do Fórum Permanente sobre Desenvolvimento promovido pela ABA. O evento organizado pelo PPGAS/UFPR foi dividido em quatro mesas: Antropologia e Desenvolvimento; Populações Afetadas; Grandes Projetos e Licenciamento Ambiental e Hidrelétricas na bacia do rio Tibagi. Estiveram presentes os antropólogos Russell Perry Scott (UFPE), Henyo Barretto (IEB), Sonia Magalhães (UFPA), Raquel Oliveira (GESTA/UFMG), Deborah Bronz (PPGAS/MN/UFRJ), Lúcio Tadeu Mota (UEM), Evelyn Schuler Zea (UFSC), Luciana Ramos (MPF/Londrina), Marcelo de Abreu Gonçalvez (UFPR), Paulo Roberto Homem de Góes (PPGAS/UFPR), além da Presidente da ABA, Carmen Rial, da coordenadora do PPGAS/UFPR, Edilene Coffaci de Lima, e do coordenador do evento, Ricardo Cid Fernandes. O evento contou ainda com a participação da liderança indígena da TI Pinhalzinho (PR), Reginaldo Alvez, que apresentou a comunicação intitulada “Etnodesenvolvimento e os desafios atuais no processo de participação dos povos indígenas”. A audiência foi composta não apenas por alunos da graduação e pós, mas também por profissionais e estudantes de outras áreas, como Ministério Público, FUNAI, EMATER, EPE, COPEL e Museu Paranaense. E por Cecília Helm, integrante do Conselho Fiscal da ABA.

Confira aqui o cartaz e aqui a programação. Clique aqui para ver as fotos do evento.

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Seminário Virtual: lí­ngua e produção do conhecimento antropológico / Language and the production of anthropological knowledge / La Langue et le savoir anthropologique

Data: 15 de outubro de 2013
Organização:
EASA (Associação Europeia de Antropólogos Sociais,
ABA (Associação Brasileira de Antropologia),
AAA (Associação Americana de Antropologia) e
CASCA (Sociedade Canadense de Antropologia)

Bela Feldman Bianco, ex Presidente da ABA, organizou o Seminário resultante de um projeto entre quatro associações antropológicas – EASA (Associação Europeia de Antropólogos Sociais), ABA (Associação Brasileira de Antropologia), AAA (Associação Americana de Antropologia) e CASCA (Sociedade Canadense de Antropologia). O Seminário Virtual, em tempo real, realizado dia 15 de outubro, explorou a centralidade da língua na produção do conhecimento antropológico e seus aspectos políticos, e recebeu mais de trezentas inscrições de um total de 40 países. Mais de 90 pessoas assistiram!

 

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Seminário Egon Schaden

Data: 25 e 26 de julho de 2013
Local: São Bonifácio/SC


Toni Jochen, Melatti, Tânia, Pedro, João Baptista, Carmen, Roque, Dorothea e Bartomeu

O seminário comemorativo do centenário do nascimento de Egon Schaden, realizado na pequena cidade de São Bonifacio no interior de Santa Catarina, onde Egon nasceu, reuniu durante dois dias importantes antropólogos contemporâneos de Schaden: Bartomeu Meliá, Roque Barros Laraia, Júlio Cézar Melatti e João Baptista Borges Pereira. A Presidente da ABA coordenou a mesa onde os três tenores da antropologia brasileira fizeram um balanço das ideias de Schaden, sublinhando o seu papel pioneiro nos estudos dos mitos indígenas, que contraria as proposições de Frazer que considerava os mitos histórias congeladas no tempo. O evento foi organizado pelos antropólogos Pedro Martins e Tania Welter que apresentaram um depoimento de Antônio Cândido, gravado em São Paulo. Cândido, juntamente com Egon, Gioconda Mussolini e José Francisco de Camargo constituíam um grupo de estudos que por anos reuniu-se para ler e discutir antropólogos estrangeiros.  

O seminário teve a presença de familiares do professor Egon Schaden, autoridades de São Bonifácio, antropólogos, estudantes de diversas IES e estudantes Guarani, Xokleng e Kaingang da licenciatura indígena da UFSC que assistiram relatos como o massacre do indígena no município, testemunhado por Francisco Schaden (pai de Egon). Danças alemãs e cantos dos indígenas presentes também foram parte do encontro.

Egon Schaden foi um dos fundadores da ABA. Ele também criou a Revista de Antropologia, em 1953 e, antes dela, editara junto com seu pai a revista Pindorama, em alemão.

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Seminário Internacional TransOceanik

Seminário Internacional TransOceanikEntre os dias 27 e 29 de maio, reuniram-se na UFSC cerca de 50  pesquisadores de diferentes nacionalidades vinculados a instituições acadêmicas da França, Austrália e Brasil no Colóquio Interacional TransOceanik – Interfaces Borradas: questionando normas, classificações e primado da linguagem. Durante três dias, nove mesas redondas foram acompanhadas por 250 estudantes e pesquisadores de vários lugares do Brasil. Um dos pontos altos do Coloquio foi a Mesa Redonda que reuniu o professor aborígene australiano Max Lennoy e os caciques Eunice, da aldeia indígena Guarani de Morro dos Cavalos; Getulio, cacique Kaingangue do Oeste Catarinense; e Copacã, cacique xokleng da região do Vale do Itajaí e onde discutiram-se questões de educação e terras indígenas na Australia e no Brasil. O evento é parte do projeto LIA TransOceanik, coordenado por Barbara Glowczewski e teve a presença dos ex-presidentes Ruben Oliven, Gustavo L. Ribeiro e Miriam Grossi, da ex-vice presidente Lia Zanota Machado, da ex-secretária Cornélia Eckert da ABA, além de integrantes da atual diretoria: presidente, secretário Renato Athias e conselheira Julie Cavignac. Veja mais em  http://www.youtube.com/watch?v=hxMnQmP5N_g.

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Ética na pesquisa antropológica: práticas & pesquisa

Data: 23 e 24 de maio de 2013
Local: Pantheon IFCH – UFRGS – Porto Alegre/RS

O encontro aconteceu nos dias 23 e 24 de maio e dá prosseguimento a uma antiga preocupação da ABA e oferecerá importantes subsídios para as reformulações que estão sendo propostas no MCTI.

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 II Colóquio Franco-Brasileiro: Antropologia das Fronteiras / Fronteiras da Antropologia

4 II Colóquio Franco-Brasileiro Antropologia das Fronteiras  Fronteiras da Antropologia - Realização ABA 20 a 22-05-13

Data: 20 a 22 de maio de 2013
Local: UFRN
Informações:
Chamada para trabalhos e programação

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Exposição Itinerante do Prêmio Pierre Verger 2012

Exposição Itinerante do Prêmio Pierre Verger 2012Data: 19 de março a 30 de abril de 2013
Local: Galeria Imago, São Paulo/SP
Informações: Flyer

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XII Semana de Antropologia – DAN/PPGAS/UFRN

XII Semana de Antropologia - DAN.PPGAS.UFRNData: 19 a 21 de março de 2013
Local: UFRN
Informações:
http://www.sigaa.ufrn.br/sigaa/public/programa/noticias_desc.jsf?lc=pt_BR&id=1442&noticia=973073044

 

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