In Memorian

Falecimento de Priscila Farfan Barroso (22/02/2024)

Leia aqui a nota de luto publicada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).
Leia aqui a nota publicada pelo IFCH da UFRGS.

Falecimento de Antônio Bispo dos Santos (03/12/2023)

Leia aqui a nota de pesar emitida pelo Comitê Antropólogos/as Negros/as.

Falecimento de Carlos Rodrigues Brandão (11/07/2023)

Leia aqui a homenagem de Emília Pietrafesa de Godoi.
Leia aqui a nota de luto dos ARGONAUTAS – Rede de Pesquisadores em Antropologia e Educação.
Leia aqui a nota de pesar do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília – DAN/UnB.

Por meio de um cultivado texto, Débora Mazza homenageia Carlos Rodrigues Brandão, uma figura humana de rara grandeza intelectual, política e moral: https://aterraeredonda.com.br/carlos-rodrigues-brandao-1940-2023/

A ABA presta homenagem ao colega Carlos Rodrigues Brandão rememorando sua trajetória através de suas belas palavras.

Biografia

Falecimento de Madame Hélène Clastres (02/07/2023)

É com grande pesar que comunicamos o falecimento, na semana passada, de Hélène Clastres, nascida em 1936, professora na Universidade de Nanterre (Paris), pesquisadora emérita do Centro Nacional de Pesquisa na França (CNRS) e autora do clássico Terra sem mal: o profetismo tupi-guarani (publicado em francês em 1975 e traduzido para o português em 1978). O livro, onde dialogam fontes históricas sobre os antigos Tupi-Guarani com fontes etnográficas dos Guarani contemporâneos, exerceu uma grande influência sobre a etnologia brasileira e permitiu a formulação de importantes hipóteses sobre a relação entre filosofia e política indígenas, na qual a religião é marcada pela imanência e por um projeto de devir divino. Hélène Clastres tinha formação em filosofia, que estudou com Deleuze; foi aluna de Lévi-Strauss; e era esposa de Pierre Clastres, com quem realizou pesquisas de campo entre os Guarani, Guayaki e Yanomami.

Falecimento de Simone Simões Ferreira Soares (22/04/2023)           

Leia aqui a homenagem à antropóloga Simone Simões Ferreira Soares (1944 – 2023), por George Paulino e Gleidson Vieira. 

Falecimento de Adriana Dias (29/01/2023)

Leia aqui a Nota de pesar do Comitê Deficiência e Acessibilidade da ABA
Leia aqui a homenagem à antropóloga Adriana Abreu Magalhaes Dias (1970-2023), por Suely Kofes

Falecimento de Maria Stela Grossi Porto (08/01/2023)

É com profundo pesar que noticiamos o falecimento de Maria Stela Grossi Porto. 

Maria Stela foi eleita a primeira mulher presidente da Sociedade Brasileira de Sociologia, além de ter feito parte do Comitê Institucional de Avaliação da CAPES para a área de Sociologia, da Diretoria da ANPOCS, do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre outras instituições indispensáveis para a ciência no País.

Socióloga, com mestrado e doutorado no Canadá, retornou à UnB, onde fez a sua graduação em Ciências Sociais, tornando-se sua Professora Titular e Emérita.
A ABA agradece enormemente o legado deixado pela professora, principalmente nas seguintes temáticas: sociologia urbana, conflitos, violência, segurança pública e democracia.

Registramos também a nossa profunda solidariedade à família e aos/as colegas.

Falecimento de Pedro Manuel Agostinho da Silva (10/11/2022)

É com pesar que informamos o falecimento do colega e amigo Pedro Agostinho da Silva, um dos mais importantes antropólogos da sua geração. De nacionalidade portuguesa, veio para o Brasil ainda criança, nos anos 1940, acompanhando seu pai. Graduou-se em História na Universidade Federal Fluminense e, posteriormente, obteve o título de mestrado em antropologia na Universidade de Brasília. Preocupado com o destino dos povos indígenas no Brasil, em 1971, juntamente os brasileiros Darcy Ribeiro, Carlos de Araújo Moreira Neto e Silvio Coelho dos Santos, participou o simpósio intitulado La Fricción Interétnica en América del Sur Fuera de la Región Andina, realizado na Universidade das Índias Ocidentais, em Bridgetown, Barbados, acontecimento fundante da chamada antropologia comprometida. Na ocasião, apresentou um informe sobre a situação territorial e demográfica no Alto Xingu, baseado nos estudos que realizou na região nos anos 1960 sob a orientação de Eduardo Galvão, na Universidade de Brasília. Professor e pesquisador vinculado à Universidade Federal da Bahia (UFBA) desde 1966, integrou a diretoria da ABA no biênio 1986-1988, juntamente com Roberto Cardoso de Oliveira e Marisa Veloso. Um dos fundadores da ANAÍ/Bahia, organização não governamental brasileira criada em 1978 por pesquisadores ligados ao Programa de Pesquisa sobre Populações Indígenas do Nordeste Brasileiro da UFBA, e hoje denominada Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAÍ).  

Falecimento de Eunice Ribeiro Durham (19/07/2022)

É com enorme tristeza e dor que comunicamos o falecimento ocorrido hoje da Professora Eunice Ribeiro Durham, que por muitos anos dirigiu e inspirou a vida intelectual e acadêmica do Nupps. A Professora Eunice foi uma voz poderosa em defesa da ciência e da pesquisa. Além de sua contribuição intelectual à antropologia brasileira, o NUPPs lembra em especial seu legado para a área que explora as mudanças por que passa o ensino superior à medida que responde às novas demandas da sociedade do conhecimento.

Sua produção intelectual nessa área é ainda mais atual quando consideramos os enormes desafios por que passa a educação no Brasil nos dias de hoje.

Em sua trajetória de vida, a Professora Eunice uniu a reflexão à prática. Na vida acadêmica, foi Professora Titular da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP numa época em que poucaS mulheres chegavam a essa posição. Foi também Presidente da ABA (Associação Brasileira de Antropologia) e presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).  A professora Eunice  teve também um papel marcante na formulação de políticas para o Ensino Superior no Brasil democrático. Ela foi membro do Conselho Nacional de Educação, Presidente da CAPES e Secretária de Ensino Superior no Ministério da Educação.

SBPC lamenta o falecimento da antropóloga Eunice Durham: Leia aqui

Nota de pesar do Prof. José Guilherme Cantor Magnani: Leia aqui

Nota publicada no Jornal Hoje (Rede globo – 20/07/2022): Leia aqui

Falecimento do Prof. Wagner Neves Rocha (28/01/2022)

É com enorme pesar que recebemos a notícia do falecimento do professor Wagner Neves Rocha, um dos fundadores do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia e do Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense, onde também foi Pró-Reitor de Extensão e Vice-Diretor do CEG na gestão do Professor Jorge Guimarães de Paula. Ele nasceu no dia 26 de junho de 1939 e faleceu no dia 27 de janeiro de 2022, às 18:20, em Niterói-RJ.

O professor Wagner teve papel fundamental na formação e na profissionalização de gerações de cientistas sociais e antropólogos na UFF, tendo importante atuação institucional para a consolidação da Antropologia no Brasil. Wagner deixa a lembrança de um professor e colega sensível, íntegro e de uma imensa generosidade, tendo contribuído com participações em diversas disciplinas, eventos e bancas ao lado dos Profs. Roberto Kant de Lima, Marco Antonio da Silva Mello, Simoni Lahud Guedes (in memoriam), Delma Pessanha Neves, Eliane Cantarino O’Dwyer, Laura Graziela F.F. Gomes e Ana Paula Mendes de Miranda. O Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFF manifesta solidariedade a sua família, aos seus amigos, colegas e ex-alunos, muitos dos quais, docentes do Programa.

Falecimento de Mauro Koury (29/08/2021)

O CAV lamenta a perda do professor Mauro Guilherme Pinheiro Koury, antropólogo pioneiro nas reflexões no campo da antropologia das emoções e da antropologia visual no ensino das Ciências Sociais, que infelizmente nos deixou neste dia 29 de agosto de 2021. Mauro era Professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos do CCHLA/UFPB e coordenador dos grupos de pesquisa: GREM – Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções; e GREI – Grupo Interdisciplinar de Estudos em Imagem. Ao longo de sua carreira publicou inúmeros artigos e livros de grande relevância para as ciências sociais, entre eles “Uma Comunidade de Afetos: Etnografia Sobre uma Rua de um Bairro Popular na Perspectiva da Antropologia das Emoções”, “Emoções, Sociedade e Cultura: A Categoria de Análise Emoções como Objeto de Investigação na Sociologia” e “Imagem e Memória: Ensaios em Antropologia Visual”. Pesquisador extremamente ativo, Mauro formou uma geração de cientistas sociais ao longo de sua trajetória. Professor generoso e colega querido, será lembrado por colegas e ex alunos com muito carinho e saudades. Sua contribuição é reconhecida dentro e fora dos muros da universidade devido ao trabalho de divulgação científica que ele realizava através da RBSE – Revista Brasileira de Sociologia da Emoção e da Revista de Antropologia e Sociologia – Sociabilidades Urbanas, ambas do GREM.

Nossa solidariedade à família.

Brasília, 30 de agosto de 2021.

Associação Brasileira de Antropologia – ABA e seu Comitê de Antropologia Visual – CAV

Leia aqui a nota em PDF.

 
 
Falecimento de Nanblá Gakran (26/06/2021)

Homenagem do NEPI UFSC a Nanblá Gakran, chanceler do povo Laklãnõ-Xokleng, que faleceu dia 26./06/2021.

Nanblá, do povo Laklãnõ-Xokleng, foi professor na Licenciatura Intercultural Indígena da UFSC; foi o primeiro indígena a realizar doutorado em linguística, antes das cotas. Uma perda lastimável!

Nossa homenagem a Nanblá Gakran, chanceler do povo Laklãnõ-Xokleng

 
 
 

Professor Stephen Nugent studied at Reed and at the London School of Economics. His research in Brazil has focused mainly on Brazilian Amazonian societies, especially mestiço peasants of the Lower Amazon, and I have published a number of books on Amazonian themes. He has long been involved in editing the journal Critique of Anthropology and recently published a collection drawn from the journal (Critical Anthropology: foundational works, 2012). His general interests lie in the areas of historical anthropology, cognitive anthropology and anthropology’s combative relationship with science.

 
 
 

Falecimento de Beatriz Maria Alasia de Heredia (11/10/2018)

É com imensa tristeza que comunicamos a perda de Beatriz Maria Alásia de Heredia, Associada Efetiva da ABA, membro do Conselho Científico da ABA eleita no ano da 2016, Professora e pesquisadora de Antropologia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, bolsista de produtividade do CNPq nível 1.

Beatriz entrou por concurso na UFRJ em 1979. Foi chefe de departamento, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do IFCS. Foi vice-diretora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ (CBAE) desde 2012.

Líder de Grupo de Pesquisa Antropologia da Política, desenvolveu pesquisas na área de Campesinato, Antropologia da Política: A Morada da Vida (1979), 2da. ed. 2014; traduzido ao espanhol em 2003; Formas de Dominação e Espaço Social (1989). Diversos artigos publicados em revistas especializadas no Brasil e no exterior. Publicou livro sobre Antropologia da Política: Política Ambígua (2011) com Moacir Palmeira. Desenvolveu uma longa pesquisa, com outros pesquisadores, sobre os assentamentos de reforma agrária no Brasil, resultando no livro Impactos dos Assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro (2004). Coordenou a pesquisa Sociedade e Economia do Agronegócio (2006), Co-coordenou com José Sergio Leite Lopes a pesquisa: Movimentos Sociais e Esfera Pública, que resultou no livro: Movimentos Sociais e esfera pública. O mundo da participação (2014). Professor visitante em diversas universidades brasileiras e em universidades e centros de pesquisa de: França, Argentina, Guatemala e México, também participou de consultorias e assessorias para diversos organismos internacionais.

Nascida na Argentina, em Santa Fé, formada em História, a então Professora Universitária veio ao Brasil em função de expulsão devido a Ditadura aí instalada. Foi acolhida no grupo de pesquisa sobre campesinato no PPGAS do Museu Nacional.

Defensora exemplar dos ideais acadêmicos e dos direitos sociais exerceu com excelência suas pesquisas antropológicas.

A ABA se solidariza aos sentimentos dos familiares, em especial, à sua filha e ao seu filho, dos/as amigos/as e de todos/as os/as colegas do Departamento e da UFRJ

 
 
 

Falecimento de Francisco Mauro Salzano (28/09/2018)

É com imenso pesar que a Associação Brasileira de Antropologia comunica o falecimento do Professor Doutor Francisco Mauro Salzano, Professor Emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde graduou em História Natural. Em 1950, tendo doutorado pela Universidade de São Paulo, em 1955. A partir de 1961, tornou-se membro da ABA, durante a reunião realizada em Belo Horizonte. A partir de então, tornou-se membro de nossa Associação e uma presença constante em nossas reuniões, tendo sido eleito para o Conselho Cientifico da mesma, na famosa reunião de 1974, realizada em Florianópolis. Participou assiduamente de nossos encontros até o final da década de 90. Foi homenageado na cerimônia de abertura da reunião da SBPC, em Porto Alegre, na Pontifícia Universidade Católica, tendo-me cabido a honra de fazer o discurso de saudação. Considerado um dos maiores investigadores de genética do nosso pais (além de um grande reconhecimento internacional), Salzano recebeu as mais importantes honrarias, entre as quais destacamos: Membro Honorário da Royal Anthropological Institute, Grã Bretanha, 1988; Grã Cruz da Ordem Nacional do Mérito Cientifico, 1995, Presidente Honorário da Associacion Latino Americana de Antropologia Biológica. Finalmente destacamos o fato da importância que dava a difusão cientifica, produzindo obras acessíveis ao grande público, das quais destacamos Biologia, Cultura e Evolução, Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Você e Sua Herança, Editora civilização Brasileira.
Roque de Barros Laraia

 
 
 

Falecimento de Denise Pahl Schaan (03/03/2018)

Faleceu em 03 de março de 2018 a associada efetiva da ABA, Denise Pahl Schaan. Denise era Licenciada em História pela UFRGS (1987), Mestre em História/Arqueologia pela PUC/RS (1996), Ph.D. em Antropologia Social (Arqueologia) pela Universidade de Pittsburgh (2004), realizou estágio pós-doutoral no PPGAS-Museu Nacional do Rio de Janeiro e era Professora na UFPA.
“Denise Schaan se foi …
Como escreveu, a pouco, William Balee “a noticia viajou rapidamente pelo mundo arqueológico, pois Denise Pahl Schaan foi pesquisadora de grande importância para a Arqueologia da Amazônia e deixou uma assinatura importante na Arqueologia da região como um todo.” Foi presidente da Sociedade Brasileira de Arqueologia (SAB), profissional como poucas, trabalhava na Amazônia em muitos lugares: Marajó, Xingu, Tapajós, Serra Leste e tantos mais, reuniu sempre equipes multiprofissionais e internacionais. Era uma liderança importante na Arqueologia e Antropologia no Brasil e no mundo. Escreveu muitos trabalhos os quais possuíam muitas faces, saía do acadêmico e entrava nos paradidáticos com desenvoltura, estando sempre disposta a trabalhar um pouco mais.
Na Universidade Federal do Pará (UFPA) tornou-se docente e, com competência, criou e consolidou em pouco tempo o campo da Arqueologia na Instituição. Conseguiu agregar profissionais e participou ativamente do ousado plano de criar um Programa de Pós-Graduação em Antropologia, dentro da melhor tradição o curso seria de mestrado e doutorado. O Programa nasceu com uma revista que chama-se Amazônica – Revista de Antropologia, que completará dez anos em 2019 e é um periódico que conquistou o respeito do campo. Sua contribuição menos de 10 anos de PPGA foi enorme, muitos foram os profissionais que formou e que nutriam por ela especial carinho. Era gaúcha, mas a Amazônia era seu chão! Ao falar daqui, dizia sentir-se em casa”.
Jane Felipe Beltrão

 
 
 

Falecimento de Edna Luisa de Melo Taveira (17/10/2017)

Faleceu na madrugada de hoje, dia 17 de outubro de 2017, em Goiânia, a Professora aposentada da Universidade Federal de Goiás, Edna Luisa de Melo Taveira. A Professora era Mestre em Ciências Sociais pela USP e museóloga, e teve uma atuação pioneira no ensino e na pesquisa de arqueologia, etnologia indígena, cultura material e museologia no Estado de Goiás. Dirigiu o Museu Antropológico da UFG de 1983 a 1993 e de 1995 a 1997, consolidando a instituição como um museu universitário de referência. Foi fundadora na região da pesquisa arqueológica e museológica, assim como também realizou as primeiras pesquisas sistemáticas com populações indígenas, em especial, os Karajá do Médio Araguaia, nos anos 1970 e 1980. Publicou, entre outros, Carta Arqueológica – Divisão Regional para o Cadastramento de Sítios Arqueológicos do Estado de Goiás, 1972; Etnografia da Cesta Karajá, 1982; Les Karaja du Fleve Araguaia, Reviste Les Dossiers D’Archeologie, 1992; Karajá (Summary) Encyclopedia of World Cultures, 1994.

 
 
 

Falecimento de Antonio Candido de Mello e Souza (12/05/2017)

Faleceu em 12 de maio último o Professor Emérito da Universidade de São Paulo, sociólogo e crítico literário, Antonio Candido de Mello e Souza. Trata-se de uma grande perda não só para a área literária, mas também para todas as Ciências Sociais. O seu livro “Parceiros do Rio Bonito” tornou-se uma leitura obrigatória para gerações de cientistas sociais, principalmente os estudiosos das comunidades rurais brasileiras.

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Falecimento de Giralda Seyferth (06/04/2017)

É com extremo pesar que comunicamos o falecimento da Profa. Dra. Giralda Seyferth.
Graduada em História pela UFSC, obteve os títulos de Mestre e Doutora em Antropologia Social pela UFRJ e USP, respectivamente. Sua sólida produção intelectual abrangeu os temas da colonização, imigração, imigração alemã, nacionalismo e racismo, deixando-nos como legado uma compreensão mais ampla da produção da etnicidade e dos processos de construção da nação. Foi professora permanente e colaboradora do PPGAS/MN/UFRJ, pesquisadora 1A do CNPq e integrante do Conselho Científico da ABA.
Manifestamos nossos mais profundos sentimentos à família, amigas, amigos, colegas e estudantes.

 
 
 

Falecimento de Ricardo Augusto Benzaquen de Araújo (01/02/2017)

“Deixou-nos no dia 1º de fevereiro último o professor e pesquisador Ricardo Benzaquen de Araujo, aos 65 anos. Uma perda precoce e que produz, em quantos com ele convivemos, sentimentos de aguda tristeza, partilhados com seus familiares e inúmeros amigos e colegas. Ricardo notabilizou-se na comunidade das ciências humanas e sociais por suas virtudes como intelectual, sua capacidade inesgotável de erudição aliada a uma inventividade e agudeza de iguais dimensões, mas também como ser humano, por sua gentileza, generosidade e genuíno interesse pelo outro. Virtudes que faziam dele o que, na tradição cultural iídiche, se chama um mentsh e, na germânica, ein Mensch no sentido conotativo: alguém que realiza em sua vida os mais nobres ideais do humanismo. Essas características fizeram dele também um elemento federador das várias tradições disciplinares entre as quais se moveu”.

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Falecimento de Mariza Corrêa (27/12/2016)

É com enorme pesar e grande consternação que a Diretoria da Associação Brasileira de Antropologia vem comunicar a seus associados e à comunidade antropológica no Brasil que a Professora Mariza Corrêa, Presidente da ABA no período de 1996 a 1998, faleceu no sai 27 de dezembro de 2016.
Mariza Corrêa, nascida em Porto Alegre, Rio Grande doo Sul, em 1 de dezembro de 1945, formou-se como professora na Escola Normal, tendo exercida a profissão ao mesmo tempo em que, movida pelo desejo de se tornar escritora, iniciou o curso de graduação em Jornalismo, que concluiria em Belo Horizonte. Durante a graduação, estagiou no periódico gaúcho Zero Hora (no qual foi a única mulher na reportagem geral), tendo integrado, já formada, a primeira equipe da revista Veja. Estabelecendo-se anos depois em Campinas lá, por sugestão de Peter Fry, tomou contato com a antropologia, tendo defendido um estudo pioneiro na área de gênero, orientado por Verena Stolcke (1973-1975), que resultaria nos livros Os Crimes da Paixão (São Paulo: Brasiliense, 1981), e Morte em família: representações jurídicas de papéis sexuais (Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983). Em março de 1976, passaria a integrar o Corpo Docente do Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas onde desenvolveu extensa carreira, completa em todos os sentidos (da pesquisa à extensão, da docência à administração universitária). De 1978 a 1982 cursou na USP o Doutorado em Ciência Política sob a orientação da Professora Ruth Corrêa Leite Cardoso, etapa durante à qual lançou-se como pioneira numa das áreas que distinguiria sua trajetória: os estudos sobre história da antropologia feita no Brasil e sobre o Brasil. A tese que então defendeu intitulada As ilusões da liberdade – a Escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil (que ensejou livro homônimo publicado, publicado em Bragança Paulista, pela Editora da Universidade São Francisco, em 2000) abordava ainda as questões raciais. A partir dessas linhas mestras muitos foram os livros e artigos publicados, assim como os orientandos desde a iniciação científica até o doutorado. Na Unicamp, foi ainda uma das idealizadoras e criadoras do seu Núcleo de Estudos de Gênero – o Pagu.
Na ABA, a Professora Mariza Corrêa integrara antes de a presidir as diretorias encabeçadas pelos Professores Roberto Cardoso de Oliveira (1984-1986) como Tesoureira, e João Pacheco de Oliveira Filho (1994-1996), como Diretora Regional. Na gestão do Professor Antonio Augusto Arantes Neto, presidiu a Comissão Organizadora da XVI Reunião Brasileira de Antropologia. Integrou o Conselho Científico da ABA de 1984 a 1988 e, desde 2000, na qualidade de ex-presidente, passou a integrá-lo vitaliciamente. Foi também através de seu trabalho sobre a história da nossa disciplina e de nossa Associação que a documentação da ABA foi acolhida no Arquivo Edgard Leuenroth, o que lhe permitiria escrever e publicar, na ocasião do evento comemorativo dos 50 anos da realização da I Reunião Brasileira de Antropologia, em 2003, o livro As reuniões brasileiras de antropologia: cinquenta anos, 1953-2003 (Campinas: Editora da Unicamp/Brasília: ABA).
Seu legado é extenso, vive, e viverá, não apenas nos trabalhos de nossa Associação mas também nos das gerações de pesquisadores formadas por ela e por seus trabalhos.

 
 
 

Falecimento de Rodolfo Stavenhagen (05/11/2016)

A ABA comunica o falecimento do sociólogo e antropólogo Rodolfo Stavenhagen, pioneiro na luta pelos direitos humanos, sócio e fundador da editora FLACSO. Confira a notícia em: http://www.jornada.unam.mx/ultimas/2016/11/05/muere-a-los-84-anos-rodolfo-stavenhagen-profesor-emerito-del-colmex.

 
 
 

Falecimento de Claude Lépine (14/11/15)

É com pesar que a ABA comunica o falecimento de sua associada efetiva, Profª Claude Lépine. Graduada em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas Universidade de São Paulo (1967), pós-graduada (mestrado em 1972) em Filosofia e Ciência Social (doutorado em Antropologia Social em 1979) pela Universidade de São Paulo e pós-doutora pela Centre National de la Recherche Scientifique (1984), a Professora voluntária aposentada da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Membro de corpo editorial da Ethnos Brasil, teve contribuição relevante na Antropologia, principalmente na temática das Populações Afro-Brasileiras.
Confira aqui o reconhecimento de Ethel Kosminsky e aqui a nota de falecimento emitida pela UNESP.

 
 
 

Falecimento de Terence Turner (07/11/15)

Em sua página de 09 de novembro de 2015, a Survivor International confirma a morte de Terence Turner, sem mencionar a data do falecimento. Terence chegou ao Brasil, em 1962, acompanhado de sua primeira esposa Joan Bamberger. Ambos, sob a orientação de David Maybury Lewis, iniciaram o seu trabalho de campo entre os índios Kayapó. Foram, assim, os dois primeiros estudantes americanos do projeto de pesquisa sobre os grupos Jê do Brasil Central, parte de um convênio entre o Museu nacional e a Universidade de Harvard. Este projeto foi coordenador por Roberto Cardoso de Oliveira e David Maybury Lewis.
Terence defendeu a sua tese de doutorado, em 1965, na Universidade da Harvard. Por mais de meio século, manteve contato com seus colegas brasileiros e foi sempre um defensor de nossas populações indígenas.
Roque de Barros Laraia.
Leia aqui a carta de apoio que a ABA enviou aos colegas da American Anthropological Association, Cornell University e Chicago University.
Leia aqui o comunicado enviado por Catherine Howard.

 
 
 

Falecimento de Jack Goody (16/07/15)

Grand anthropologue britannique, doyen des études africaines en Angleterre, Jack Goody est mort le jeudi 16 juillet, à quelques jours de ses 95 ans.
Contraint d’interrompre ses études en 1939 lorsque éclate la seconde guerre mondiale, Jack Goody est fait prisonnier par les Allemands. Il expliquera plus tard que cette période a fait de lui un « connaisseur de l’homme ». Le temps passé sans livres le marque, éveillant son intérêt pour le rapport que les sociétés entretiennent avec l’écriture.
Quand, en 1946, il peut retourner à l’université, il se tourne vers l’anthropologie, qu’il étudie notamment à Oxford et Cambridge. Le chercheur se passionne pour le terrain africain : il s’établit un temps au Ghana, où il observe les rites quotidiens des habitants, relevant chaque similitude et différence avec le monde occidental. Son projet : « Jeter des ponts entre l’anthropologie et l’histoire ou les études comparatives », en saisissant les phénomènes sociaux et culturels dans l’infinie complexité de leur contexte.
Professeur à Cambridge entre 1954 et 1984, il travaille notamment sur le rôle de l’écriture dans l’émergence des phénomènes sociaux (La Raison graphique, Minuit, 1979), sujet pour lequel il est principalement connu en France. Mais l’anthropologue se penche également sur la structure familiale, l’héritage, les fleurs, les images et la cuisine, qu’il envisage tous dans une optique comparatiste. Jack Goody ne veut ni plus ni moins « considérer les événements de notre temps dans la perspective critique élargie », n’hésitant pas à battre en brèche les théories de ses confrères. Passionné depuis toujours par les rapports entre l’Orient et l’Occident, il explique, dans Le Vol de l’Histoire (Gallimard, 2010), que l’histoire occidentale, en s’attribuant les atouts de la modernité à elle seule, a occulté le pouvoir du premier. Nombre de ses ouvrages sont encore à traduire en France [Le Monde – 18/07/2015]

Entrevista com Jack Goody

Confira a entrevista em memória de Jack Goody, antropólogo social da escola britânica, publicada em 2004 na Revista Horizontes Antropológicos: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-71832004000200013&script=sci_arttext.
Mais informações: http://www.pressreader.com/italy/corriere-della-sera/20150717/282896614306441/TextView.

 
 
 

Falecimento de Eneida Corrêa de Assis (26/05/15)

A ABA comunica e lamenta o falecimento de sua associada efetiva, e ex diretoria regional na gestão 200/2002, ocorrido no dia 26 de maio. A Profª Drª foi licenciada em História pela Universidade Federal do Pará (UFPA) em 1968, tornou-se mestre em Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB) em 1981, fez doutorado em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), em 2006. Na UFPA, estava vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e aos Programas de Pós-Graduação em Ciência Politica (PPGCP) e Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA). Foi chefe de Departamento, diretora da Faculdade e coordenadora do Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo (LAANF). Criou e liderou o Grupo de Pesquisa sobre Populações Indígenas (GEPI) e coordenou o Observatório de Educação Escolar Indígena do Territórios Etnoeducacionais Amazônicos (OEEI).
Leia aqui o reconhecimento da Profª Drª Jane Felipe Beltrão (UFPA) e aqui do Prof. Manuel Ferreira Lima Filho (UFG).
Confira aqui a nota de falecimento da UFPA.

 
 
 

Falecimento de Yonne de Freitas Leite (22/12/14)

Divulgamos com pesar o falecimento da Profª Yonne Leite, que teve importante papel para a ABA, participando de algumas Diretorias, tendo assumido o cargo de Presidente na gestão 1998/2000, além de ter sido agraciada com a Medalha Roquette Pinto no ano de 2003, assim como com a categoria de associada honorária no ano de 2010. Yonne doutorou-se em linguística pela University of Texas at Austin e sua principal área de atuação foi as línguas indígenas brasileiras. Leia aqui o perfil de Yonne publicado no Ciência Hoje.
Confira aqui algumas homenagens prestadas.

 
 
 

Falecimento de Carla Coelho de Andrade (21/12/14)

Comunicamos o falecimento da Profª Carla, que além de associada da ABA, colaborou fortemente com a Associação quando foi secretária adjunta da gestão 2002/2004. Carla Coelho de Andrade – Carlinha, Carlotinha, como era conhecida por seus muitos amigos, integrou a primeira geração candanga, nascida em Brasília. Fez seu doutorado (2007) e mestrado (1987) em Antropologia na Universidade de Brasília, mestrado em Sociologia – École des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris (1990) e graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (1982). Participou de missão de estudo junto à Equipe de Antropologia Jurídica do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires (2006). Seu último trabalho de pesquisa foi no projeto Estudos sobre Segurança Pública e Sistema de Justiça na Diretoria de Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Sua longa atuação como pesquisadora/docente em instituições Estatais, Nacionais (IPEA) e Internacionais (UNESCO) foram marcadas por sua presença comprometida e sempre generosa para com todos aqueles que fizeram parte de sua trajetória.

 
 
 

Falecimento de Celina Ribeiro Hutzler (18/05/2014)

É com pesar que informamos o falecimento da Antropóloga Celina Ribeiro Hutzler, associada efetiva da ABA. Celina foi fundadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco faleceu em Recife no dia 18 de maio de 2014, após complicações em decorrência de um AVC sofrido no dia 18 de abril passado. Sua trajetória profissional e acadêmica tiveram destaque para Antropologia.
Leia aqui a homenagem do PPGAs da UFPE

 
 
 

Falecimento de Rosângela Digiovanni (23/05/14)

É com tristeza que comunicamos o falecimento, na tarde do dia 23/05, da antropóloga Rosangela Digiovanni, Associada efetiva da ABA e Professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Paraná desde 1983. Graduada em História e Direito, Zanza, como era carinhosamente conhecida, fez sua formação de mestrado e doutorado na Unicamp. Sua dissertação de mestrado, orientada por Peter Fry, foi um dos primeiros estudos no Brasil sobre percepções femininas sobre o aborto. No doutorado, com orientação de Mariza Corrêa, dedicou-se à análise de processos judiciais de separações conjugais. Temáticas relacionadas a relações de gênero, família e direito foram os principais eixos de sua trajetória como docente e pesquisadora, ao longo da qual Zanza foi sempre muito querida por colegas e alunos, que irão lembrá-la com carinho e admiração.

 
 
 

Falecimento de Aryon Dall’Igna Rodrigues (24/04/14)

A ABA comunica e lamenta o falecimento de seu associado efetivo e Professor Emérito da UnB, Prof. Dr. Aryon Dall’Igna Rodrigues. Aryon Rodrigues, grande linguista brasileiro, cumpriu uma trajetória de 70 anos de vida acadêmica – considerando seu primeiro trabalho acadêmico publicado, sobre a língua Kiriri, em 1942, conforme Arquivos do Museu Paranaense. Sua trajetória não apenas tornou-se referência sobre línguas indígenas brasileiras, como também contribuiu para o desenvolvimento da Pós Graduação e de diversas áreas correlatas em Ciências Humanas e Linguagem. Foi o primeiro coordenador do primeiro programa de Pós-Graduação da UnB, a convite de Darcy Ribeiro, assim como foi um dos iniciadores do Programa de Pós-Graduação do Museu Nacional e do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Unicamp. O Instituto Aryon Dall’Igna Rodrigues (IADR) foi criado por Aryon, com amigos e colaboradores, há pouco mais de um ano e tem a responsabilidade de guardar, conservar e disponibilizar o acervo bibliográfico e documental reunido ao longo de sete décadas. Leia as notícias e homenagens feitas a esse grande cientista que o Brasil acaba de perder:

http://www.kamuri.org.br/kamuri/;
http://www.portalkaingang.org/index_home.html;
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2012/12/09/interna_ciencia_saude,338255/aryon-rodrigues-existem-mais-de-200-linguas-e-so-se-ensina-portugues.shtml.

 
 
 

Falecimento de João Baptista Cintra Ribas (09/03/14)

A ABA, através do Comitê Deficiência e Acessibilidade, comunica com profundo pesar o falecimento do antropólogo João Baptista Cintra Ribas. João era doutor em Ciência Social (Antropologia Social) pela USP, defendendo em 1996 a seguinte tese “Pedágio: um estudo sobre portadores de deficiência física que trabalham como vendedores de Mentex nos semáforos da cidade de São Paulo”, em uma época em que o campo dos Disability Studies ainda era bastante incipiente no país. Em vida, João foi um grande ativista da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, tendo atuado até então como coordenador do setor de Diversidade & Inclusão do Programa Serasa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, na Serasa Experian. Suas ideias, presentes em seus textos, anteciparam boa parte das questões contemporâneas envolvendo os direitos das pessoas com deficiência à participação social em diversas esferas da vida cotidiana. Manifestamos nossas condolências aos seus familiares, amigos e amigas.

 
 
 

Falecimento de Eduardo Coutinho (02/02/14)

“É uma necessidade imperiosa ter a colaboração do outro. E essa adesão ao objeto implica uma postura que chamo de vazio, no sentido de que o que me interessa são as razões do outro, e não as minhas. Então, tenho de botar as minhas razões entre parênteses, a minha existência, para tentar saber quais são as razões do outro, porque, de certa forma, o outro pode não ter sempre razão, mas tem sempre suas razões.”
(Eduardo Coutinho, “Cinema: entre o real e a ficção”, Interseções, 2003).
A ABA lamenta a morte repentina e trágica de Eduardo Coutinho, cuja obra pôs em cena, nos últimos 30 anos, as experiências e as palavras de brasileiros pobres, realizando uma inigualável sondagem histórica, a contrapelo das representações dominantes. Filme a filme, Coutinho também pensou o cinema, decantando em sua práxis (e nos debates que se seguiam) um inquieto pensamento – poderíamos mesmo dizer uma teoria – do cinema documentário. Lapidando seu método de modo a investir nas narrativas singulares de pessoas comuns, cujas faces compõem uma galeria complexa e plural, o cinema de Coutinho, em sua busca das “razões do outro”, não cessa de indagar nossos pressupostos, categorias, imagens e conhecimentos prévios.

 
 
 

Falecimento de Waud Kracke (31/12/13)

A ABA comunica o falecimento do antropólogo norte-americano (nascido na China) Waud Kracke no último dia 31 de dezembro. Este antropólogo teve uma longa história com a antropologia brasileira, tendo realizado estudos na Amazônia, entre os Parintintin. Antes de morrer de um câncer fulminante do pâncreas, ele doou todos os seus arquivos para o Museu do Índio, no Rio de Janeiro, porque estando no Brasil, o acervo ficaria mais acessível aos índios. Leia mais sobre Kracke: http://www.taquiprati.com.br/cronica.php?ident=1071 / http://anthropology.las.uic.edu/anthropology/people/faculty/waud.

 
 
 

Falecimento de Stanley Jeyaraja Tambiah (19/01/2014)

A ABA comunica com pesar o falecimento de Stanley Tambiah, ocorrido, no dia 19 de janeiro, três dias após completar 85 anos. Tambiah, Professor de Antropologia, fez parte da Universidade de Cambridge (1963-1973), da Universidade de Chicago (1973-1976) e se juntou à Faculdade de Harvard em 1976. Leia o resumo de seu curriculo – http://www.fas.harvard.edu/~anthro/social_faculty_pages/social_pages_tambiah.html, assim como uma de suas entrevistas – http://www.alanmacfarlane.com/ancestors/audiovisual.html.

 
 
 

Falecimento de Helen Safa (04/11/13)

Com pesar, informamos que Helen Safa, Professora emérita do Departamento de Antropologia da Universidade da Florida, faleceu dia 04/11 à noite. Latino-americanista, ela realizou pesquisas no Caribe por mais de 50 anos. Suas publicações incluem centenas de artigos, vários livros coeditados e duas monografias: o clássico The Urban Poor of Puerto Rico (l974) e Myth of the Male Breadwinner: Women and Industrialization in the Caribbean (l995). Seus estudos focalizaram gênero, raça, desenvolvimento, pobreza e migração. Ela pertence a uma geração de antropólogas notáveis, todas formadas na Columbia University, como Eleonor Leackok, Connie Sutton e June Nash.

Leia aqui a homenagem de seus colegas da Universidade da Florida.

 
 
 

Falecimento de Ana Paula de Paula Loures de Oliveira (31/10/2013)

A ABA comunica e lamenta o falecimento de sua associada efetiva, Ana Paula de Paula Loures de Oliveira, no último dia 31 de outubro. Professora da Universidade Federal de Ouro Preto e pesquisadora atuante nos campos arqueológico e antropológico. Mestre em Arqueologia pela Universidade de São Paulo, Doutora em Antropologia Social pela Albert Ludwigs Universitat Freiburg, na Alemanha, e com Pós-doutorado pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ana Paula Oliveira dedicou-se, por mais de uma década, a temáticas relacionadas à arqueologia brasileira, notadamente aquelas vinculadas à presença indígena, histórica e pré-histórica, na região da Zona da Mata de Minas Gerais. Sua produção acadêmica abarca mais de dez livros editados/organizados, bem como diversos artigos publicados em periódicos e projetos de pesquisa e extensão versando sobre arqueologia histórica e pré-histórica, etno-história e patrimônio e educação patrimonial.
Leia aqui outros depoimentos.

 
 
 

Falecimento de Leopoldo Bartolomé (23/10/13)

É com pesar que informamos o falecimento do Dr. Leopoldo Bartolomé, ocorrido no dia 23 de outubro. Professor Emérito da Universidade de Misiones, Diretor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, nascido em Posadas, obteve seu bacharelado em Antropologia da Universidade de Buenos Aires e de Filosofia PhD em Antropologia na Universidade de Wisconsin. Durante sua carreira, recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Prêmio B. Houssay e Konex, além de criar a carreira de Antropologia Social de Misiones, ser membro do CONICET e, especialmente, ter ensinado várias gerações de antropólogos. Apoiamos sua família, amigos e colegas de trabalho, neste momento doloroso para a Antropologia da América Latina.

Leia aqui outros testemunhos.

 
 
 

Falecimento de Neide Lopes Patarra (19/10/13)

Com enorme pesar o Comitê Migrações e Deslocamentos da ABA comunica que ocorreu no último sábado, dia 19, o falecimento da Profª Drª Neide Lopes Patarra.
A Profª Neide teve um papel expressivo e importante nos estudos da Demografia no país, contribuindo com valioso aporte sobre temas como a mobilidade espacial da população, tendo sido pioneira nos estudos da migração internacional contemporânea. Papel este que refletiu em uma vasta bibliografia e em formação de quadros.

 
 
 

Falecimento de Genevieve Calame Griaule (23/08/13)

Faleceu no último dia 23 de agosto a etnolinguista, pesquisadora do CNRS e especialista em estudos dos contos orais africanos e mais precisamente dos Dogon (Mali) que descobriu seguindo os passos do seu pai, Marcel Griaule. Genevieve publicou, entre outros, Ethnologie et langage. La parole chez les Dogons, Eds. Gallimard, bibliothèque des Sciences humaines. Foi fundadora dos Cahiers de Littérature Orale, publicados pela INALCO, que editou por muitos anos. Ela organizou também Renouveau du conte (Paris, éditions du CNRS). Leia uma resenha onde trata em particular da gestualidade do narrador do conto: http://etudesafricaines.revues.org/4786#text.

 
 
 

Falecimento de Clara Cristina Jost Mafra (19/07/13)

É com grande pesar que comunicamos o falecimento Clara Cristina Jost Mafra, ocorrido na manhã de 19 de julho de 2013, em São Paulo. Clara era professora do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da UERJ. Ela nos deixa depois de sua brava luta contra um câncer (melanoma) que consumiu suas energias nos últimos meses.

Naqueles que foram seus amigos, ela deixa uma imensa saudade e uma ausência que a lembrança dos momentos alegres e afetivos, partilhados nos muitos encontros de nossas vidas, buscará, em vão, suprir.

Para aqueles que a conheceram e privaram da sua presença como colega, professora ou mesmo como leitores de sua produção acadêmica, ela deixa como legado uma contribuição que estimula a buscar novos aportes teóricos para compreender aquelas dimensões da vida que foram objeto de suas pesquisas.

Clara fez graduação (1987) em Ciências Sociais e mestrado (1993) em Antropologia Social na Universidade Estadual de Campinas e doutorado em Antropologia Social no Museu Nacional/UFRJ (1999). Realizou pós-doutorado na Universidade de Aberdeen (2003) e na Universidade da Califórnia, San Diego (2010). Suas áreas de pesquisa se concentraram em temas urbanos, com ênfase na antropologia do cristianismo. Da sua extensa produção intelectual, destacamos seus livros Na posse da palavra (Imprensa de Ciências Sociais, Lisboa 2002). Os Evangélicos (Jorge Zahar, Rio de Janeiro 2001) e a coletânea Religiões e Cidades, organizada com Ronaldo Almeida (Terceiro Nome, São Paulo 2009).

 
 
 

Falecimento de Frans Moonen (30/06/13)

É com grande pesar que comunicamos o falecimento do Professor Dr. Frans Moonen, associado efetivo da ABA, ocorrido na noite do domingo dia 30 de Junho em Recife. O sepultamento foi realizado no cemitério Morada da Paz. Nesses últimos meses, desde abril, o Prof. Renato Athias, Secretário Geral da ABA, realizou visitas, em sua residência em Aldeia, quando tomou conhecimento da sua precária situação de saúde, e acompanhou esses momentos dolorosos do câncer. Tinham ainda algumas conversas para finalizar uma longa entrevista que Renato Athias estava fazendo. Este ano será inaugurado no NEPE, e em parceira com a Biblioteca Setorial do CFCH, uma estante especial com o acervo pessoal do Prof. Frans Moonen, doado ao Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE), possibilitando apoiar pesquisa de outros investigadores na temática cigana. As mensagens de condolências podem ser enviadas a família através do e-mail de sua filha Cynthia Moonen monen76@yahoo.com.br.

 
 
 

Falecimento de Maria Laura Mouzinho Leite (20/06/13)

É com pesar que a ABA comunica o falecimento da Acadêmica Maria Laura Mouzinho Leite, dia 20 de junho de 2013, no Rio de Janeiro.Leia mais

 
 
 

Falecimento de Tom Miller (Junho/13)

Possuía graduação e Bacharelado em Antropologia – University of Washington (1953), curso de mestrado em Antropologia – University of California (1955), curso de doutorado na Universidade de Arizona (1958) e defendeu a Tese de doutorado em Arqueologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1969). Experiência na área de Antropologia, com ênfase em Arqueologia, atuando principalmente nos seguintes temas: etnoarqueologia, cerâmica, arqueologia do Brasil e do noroeste de américa do norte, tecnologia lítica; teoria, métodos e técnicas em Arqueologia e Antropologia. Publicou inúmeros livros, artigos em revistas especializadas. Mantinha uma página blog do Tom Miller na rede social Arqueologia Digital – rede profissional e acadêmica voltada para arqueólogos e arqueólogas, pesquisadores, estudantes, e professores de Arqueologia. Maiores informações leiam o blog do Tom Miller – http://arqueologiadigital.com.

 
 
 

Falecimento de Roberto Maria Cortez de Souza (30/04/13)

A ABA comunica e lamenta o falecimento de nosso associado efetivo, Roberto Maria Cortez de Souza, ocorrido em Belém. Roberto Cortez era Professor de Antropologia aposentado da UFPA e Antropólogo do Museu Paraense Emilio Goeldi – MPEG. Fez mestrado sobre a sociedade dos índios Tiriyó do extremo norte do Pará, pesquisou sociedades indígenas de Roraima e foi presidente da Associação Paraense de Sociologia. Infelizmente Roberto Cortez foi vítima de um câncer contra o qual lutava há alguns anos.

 
 
 

Falecimento de John Monteiro (27/03/13)

Com profundo pesar a ABA informa o falecimento do Prof. John Monteiro (Unicamp) ocorrido na madrugada do dia 27 de março, em acidente automobilístico na rodovia dos Bandeirantes.

O velório, no salão principal da Biblioteca Octávio Ianni, na UNICAMP/IFCH, foi acompanhado por Bela Feldman-Bianco, colega de John Monteiro no Departamento de Antropologia da UNICAMP e que, como ex-presidente da ABA, representou a ABA nessa cerimônia de despedida.

O ex-presidente da ABA, Roque Laraia, escreveu: “É uma imensa perda para a antropologia brasileira e também para as Ciências Sociais como um todo. Apresento aos familiares de John e aos colegas da UNICAMP a minha solidariedade neste momento de grande tristeza”.

O Departamento de Antropologia da Unicamp manifestou o seu pesar dizendo “É com indizível dor que trazemos a triste notícia do falecimento do nosso amigo e colega de Departamento, professor John Monteiro, na noite de 26 de março. John, além da competência intelectual reconhecida, era um amigo solidário e tinha o bom senso e a polidez como algumas de suas virtudes. Desde o início deste ano, quando assumiu a Direção do nosso Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), vinha exercendo uma liderança serena, admirada por todos. À sua esposa Helena e os filhos Álvaro e Thomas, e demais familiares, estendemos o nosso conforto e afeto. John será sempre lembrado por nós”.

Leia mais

 
 
 

Falecimento de Rafael Pessoa São Paio (23/02/13)

A ABA lamenta o falecimento do associado Rafael Pessoa São Paio, ocorrido no dia 23 de fevereiro, de acidente de carro. Rafael era graduado em Escultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999) e Mestrado em Ciências da Arte pela Universidade Federal Fluminense (2003). Atualmente, desenvolvia pesquisas com comunidades indígenas na área de etnologia, educação e saúde na Amazônia, onde leciona Antropologia no Instituto Natureza e Cultura – Universidade Federal do Amazonas em Benjamim Constant, Amazonas.

 
 
 

Falecimento de Dona Miriam (16/02/13)

Com profundo pesar, a ABA comunica o falecimento de Miriam Lifchitz Moreira Leite, ocorrido na noite do dia 16 de fevereiro, em São Paulo.
Historiadora, “Dona” Miriam, como era conhecida, teve um importante e fundamental papel na consolidação do campo da Antropologia Visual no Brasil, com o seu livro Retratos de Família: leitura da fotografia histórica. Dona Miriam era uma presença constante nas Mesas e GTs de Antropologia Visual até há alguns anos, quando, já enfraquecida, concentrou-se em pesquisas no LISA/USP. Organizou com Bela Feldman-Bianco o livro Desafios da Imagem. Um vídeo realizado por Ana Lúcia Ferraz, Andréa Barbosa e Francirosy Ferreira apresenta com destaque os temas de sua obra: a questão da mulher, do amor, a vida intelectual e a temática da memória.

Leia aqui o texto de Sylvia Caiuby Novaes sobre sua presença marcante na Antropologia.

 
 
 

Falecimento de Gilbert Durand (07/12/12)

A ABA comunica com pesar o falecimento do grande antropólogo do século XX, um descobridor, inventor de vias simultaneamente novas e antigas, fundamentais, para a compreensão da humanidade, no dia 07 de Dezembro de 2012

 
 
 

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Falecimento de Colette Pétonnet (05/11/12)

A ABA comunica o falecimento da antropóloga Colette Pétonnet em decorrência de um câncer. Registramos nossa solidariedade.

Em memória de Colette Pétonnet

Texto de Claudia Fonseca.

Leia mais

 
 
 

Falecimento de Edson Soares Diniz (19/10/12)

A ABA comunica e lamenta com pesar o falecimento, por insuficiência múltipla de órgãos, do antropólogo Edson Soares Diniz, ocorrido dia 19 de outubro do ano corrente, na cidade de Capanema, no nordeste do Pará, onde vivia com sua família. Manifestamos solidariedade, neste momento de dor e perda irreparável, aos seus parentes e amigos.

 
 
 

Falecimento de Betty Jane Meggers (03/07/12)

E com pesar que anunciamos o falecimento nos EUA da arqueóloga Betty Jane Meggers. Betty Megger chegou ao Brasil na década de 1950 em Belém para fazer pesquisa de campo para o seu doutorado na Universidade de Columbia sobre os aterros arqueológicos da Ilha do Marajó intitulado “A sequência arqueológica da Ilha de Marajó, Brasil, com uma referência especial à cultura marajoara”. Juntamente com seu esposo, então pesquisador do Departamento de Antropologia do National Museum of Natural History da Smithsonian Institution, Clifford Evans, consagraram no Brasil o então método de seriação arqueológica conhecido como método Ford. Após a morte prematura do marido, Betty Megger ficou como pesquisadora associada da Smithsonian e desenvolveu inúmeras parecerias com arqueólogos brasileiros notadamente Mário Ferreira Simões, do Museu Paraense Emílio Goedi. Betty Megger provou polêmica ao publicar o livro “Amazônia: a ilusão de um paraíso” quando interpretou a ocupação da Amazônia e das chamadas terras baixa das América do Sul com forte víeis neo-evolucionista e determinismo geográfico. Contudo, ela fomentou programas pioneiros de arqueologia na Amazônia como o PRONAPA e PROPABA, recebendo na Smithsonian vários pesquisadores brasileiros com gentileza e dedicação ímpar ao trabalho diário em seu laboratório que pude testemunhar. Grande parte da coleção arqueológica do Museu Goeldi sobre Marajó e outras regiões do Pará se deve ao seu incentivo e participação. A Amazônia perde assim uma pesquisadora apaixonada e dedicada.

 
 
 

Falecimento de Antonio Jaco Brand (03/07/12)

É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de nosso associado efetivo, Dr. Antônio Brand, cuja importância da imensa contribuição para vida dos povos indígenas do Brasil e do Mato Grosso do Sul, para a pesquisa histórica e antropológica sobre povos indígenas só ao longo de muito tempo futuro poderemos dimensionar.

 
 
 

Falecimento de Diana Antonaz (13/06/12)

Comunicamos com pesar o falecimento de nossa associada efetiva Profª Diana Antonaz, na noite do dia 13 de junho, em conseqüência de um câncer. Diana Antonaz foi mestre (1995) e doutora (2001) em Antropologia Social pelo PPGAS do Museu Nacional-UFRJ e era professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFPA, é co-autora do livro “A Ambientalização dos Conflitos Sociais; Participação e Controle Público da Poluição Industrial” e de vários outros artigos e capítulos de livros. Antes de se profissionalizar como antropóloga foi engenheira com especialização em segurança do trabalho e trabalhou muitos anos como assessora sindical no DIESAT (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho).
A cerimônia de cremação está marcada para dia 15 de junho, às 11 horas, no Crematório do Cajú.

 
 
 

Falecimento de Antonio Flávio Pierucci (08/06/12)

Comunicamos com pesar o falecimento do nosso querido amigo Prof. Antonio Flávio Pierucci, Chefe do Departamento de Sociologia da USP e ex-secretário-geral da ANPOCS (1993-1996), ocorrido nesta manhã de 8 de junho de 2012. O velório(a partir de 07h) e o sepultamento (15h) serão na cidade de Altinópolis/SP, local onde nasceu e vive a sua família, no Cemitério Municipal de Altinópolis/SP, Rua da Saudade, 438.

 
 
 

Falecimento de José Mario Ortiz Ramos (15/04/12)

A ABA lamenta informar o falecimento de seu sócio efetivo, Professor José Mario Ortiz Ramos, às 18 horas do dia 15 de abril, em Juiz de Fora (MG), onde residia com sua esposa Maria Lucia Bueno Ramos. Natural de Catanduva (SP), José Mario tinha 61 anos de idade, e foi vitimado por complicações de um AVC, bem como seqüelas de um acidente automobilístico 18 anos atrás. Seu corpo foi cremado em São Paulo, dia 17. José Mario era professor doutor colaborador do Departamento de Sociologia da Universidade Estadual de Campinas (SP). Possuía graduação em Engenharia pelo Instituto Mauá de Tecnologia (1973), mestrado (1982) e doutorado (1990) em Ciências Sociais pela PUC/SP, e Pós-Doutorado na École des Hautes Etudes em Sciences Sociales de Paris (1999-2000). Seu trabalho concentrou-se principalmente em sociologia da cultura e da arte, atuando em temas como cultura audiovisual, televisão, cinema brasileiro, ficção audiovisual, indústria cultural, publicidade, cultura popular de massa, pós-modernidade e globalização. Orientou trabalhos de doutorado, mestrado e iniciação científica, e deixou uma obra importante na área do cinema brasileiro e das artes visuais no Brasil. Publicou inúmeros artigos e seu mais recente livro foi “Televisão e Publicidade. Cultura Popular de massa no Brasil nos anos 1970-1980”, editado pela Annablume (SP) em 2005.

Será realizada uma missa, em memória, no dia 20/04/12, às 18 horas, na capela da PUC-SP.

 
 
 

Falecimento de Gilberto Cardoso Alves Velho (14/04/12)

Com grande pesar a Associação Brasileira de Antropologia comunica o falecimento de seu ex-presidente, Gilberto Cardoso Alves Velho.

Hoje faleceu inesperadamente, com apenas 66 anos, Gilberto Velho. Um dos pilares da antropologia social no pais, Gilberto abriu o campo da antropologia urbana, publicando inúmeros artigos e livros com assuntos dos mais variados, desde a Utopia Urbana onde escreveu sobre a experiência social de morar num prédio de conjugados em Copacabana, passando pela teorização do individualismo, e chegando a temas candentes como a violência urbana e o significado social e político das drogas. Mesmo com tantas publicações, Gilberto deu tanta ou mais importância à sua carreira de professor. Professor no sentido pleno do termo, dedicado e exigente sempre, ele dava aulas regularmente no Programa de Pós Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde orientou não menos de 61 dissertações de mestrado e 35 tese de doutorado. Numa imensa diáspora, os seus ex-alunos brilham não apenas nas melhores universidades do pais como na televisão, no jornalismo e no mundo dos negócios. Para os seus amigos, Gilberto era uma fonte de interpretações originais e quase sempre acertadas sobre os eventos do dia, e, ávido leitor, conselheiro admirável sobre literaturas diversas. Acoplado a todo um compromisso social para com os seus alunos, os amigos e o país que tanto amou, veio um senso de humor que lhe era absolutamente peculiar. E foi esse senso de humor que alimentou a sua perspicácia antropológica e que fez dele um querido amigo cuja falta será sentida por tantos.

O enterro foi no domingo, 15/04, das 10h às 15h, na capela 3 do Cemitério São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro.

A Missa de sétimo dia do falecimento está marcada para o dia 24/04, às 18h, na Capela da PUC, na Gávea.

Leia aqui as homenagens prestadas ao ex-presidente da ABA.

 
 
 

Falecimento de Maria Laís Mousinho Guidi (11/04/12)

Comunicamos com pesar o falecimento da antropóloga, associada efetiva da ABA, Maria Laís Mousinho Guidi no dia 11 de abril de 2012, em Brasília. Nascida em Pernambuco em 02 de fevereiro de 1922, fez o curso de Geografia da Faculdade Nacional de Filosofia, formando-se em 1955. Ela havia iniciado o curso na década anterior, durante a segunda guerra, em Belo Horizonte, mas contraiu tuberculose e permaneceu em tratamento até o início dos anos 50 quando se transferiu para a FNFi para completar o curso. Em 1956 foi selecionada para os cursos de especialização em Antropologia, ministrados no Museu do Índio, coordenados por Darcy Ribeiro. Fez pesquisas no Norte do Estado do Rio sobre “o papel da mulher na comunidade rural”, no interior do projeto “Brasil Provinciano”, do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. Freqüentou o curso de doutorado em Lyon na França, com Jacques Lambert, entre 1958 e 1959, e posteriormente apresentou tese com base nos dados coletados na pesquisa mencionada. Foi incorporada ao Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais do MEC, trabalhando sucessivamente com Oracy Nogueira e Darcy Ribeiro. Em 1962 publicou o seu trabalho mais citado, uma análise dos estudos de comunidade feitos até então no Brasil. Foi professora de Antropologia na PUC/RJ nos anos 60, quando foi assistente de Manuel Diegues Junior. Acompanhou a ida do CBPE-INEP para Brasília no início dos anos 70. Nos anos 90 foi uma das fundadoras do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Terceira Idade da UnB em 1993, sendo uma das pioneiras nos estudos de Antropologia da Velhice no Brasil. Durante sua vida profissional foi professora da geração de antropólogos formados nos anos 60 e continuou acompanhando a vida acadêmica do interior dos centros de pesquisa do MEC, até investir numa militância acadêmica nos estudos sobre a terceira idade. Foi uma protagonista e testemunha importante da formação das Ciências Sociais no Brasil desde os anos 1950.

 
 
 

Falecimento de Santuza Cambraia Naves (04/04/12)

A ABA lamenta informar o falecimento de sua associada efetiva, Professora e Antropóloga Santuza Cambraia Naves, na tarde do dia 4 de abril. Dedicada aos estudos de arte e antropologia, Santuza vinha trabalhando com o tema “A música popular e sua crítica no Brasil”. Foi autora de livros sobre o modernismo brasileiro e a formação e continuidade da contracultura nacional. Em diversas oportunidades a autora destacou a importância do método historiográfico para a etnografia com textos e foi uma das pioneiras na reflexão mais profunda e sistemática sobre a MPB.

 
 
 

Falecimento de Alberto Rex Gonzalez (28/03/12)

A ABA comunica com pesar o falecimento, dia 28 de março, do antropólogo Alberto Rex Gonzalez. Esse grande mestre ensinou gerações de estudantes argentinos e latino-americanos a pensar antropologicamente. Sua perda significa um corte acentuado no pensamento antropológico não só na Argentina, mas também na América Latina. Rex Gonzalez introduziu uma nova forma de fazer antropologia e sua obra é um legado que vai continuar treinando as gerações futuras.

 
 
 

Falecimento de Cleides Antônio Amorim (05/01/12)

Com pesar a ABA comunica o falecimento do antropólogo, Cleides Antonio Amorim, no último dia 5 de janeiro. Cleides foi covardemente assassinado em um bar de Tocantinópolis, em um crime de clara conotação homofóbica. O antropólogo possuía graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão (1996) e mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001). Atualmente era professor assistente e coordenador do Curso de Ciências Sociais da Fundação Universidade Federal do Tocantins (campus de Tocantinópolis). Indignada, a ABA se solidariza com a dor de amigos e familiares e, manifestando-se a favor da lei que criminaliza a homofobia, demanda atuação firme e justa das autoridades.

 
 
 

Falecimento de Rosely Gomes Costa (04/12/11)

A ABA tem o pesar de comunicar o precoce falecimento de sua associada efetiva, Rosely Gomes Costa. Rosely fez toda sua formação na UNICAMP, teve Suely Kofes como orientadora no mestrado e doutorado, e esteve na Universidade Autônoma de Barcelona sob supervisão de Verena Stolcke. Foi pesquisadora do Cemicamp e nos últimos tempos da UNESP de Araraquara. Fez o doutorado em Ciências Sociais, na área de Família e Gênero na UNICAMP, naquela época organizou GTs sobre gênero em Reuniões da ABA, e foi uma das coordenadoras da coletânea Gênero em Matizes.

 
 
 

Falecimento de Marina Ravazzi (17/11/11)

É com extremo pesar que comunicamos o falecimento de Marina Monteiro de Queiroz Ravazzi no último 17 de novembro em Brasília em decorrência de um trágico acidente de trânsito. Aos 25 anos, era Cientista Social de formação pela UNESP de Marília e antropóloga por escolha de vida.
Clique aqui e leia a nota na íntegra

 
 
 

Falecimento de Eliana Gomes Quirino (16/10/11)

Comunicamos o falecimento da antropóloga Eliana Gomes Quirino, em sua residência em Campina Grande/PB na noite do dia 16 de outubro. Eliana fez pesquisa com os índios Fulni-ó em PE, sob orientação da Profª Julie Cavignac-UFRN.

 
 
 

Falecimento de Alberto Mario Cirese (01/09/11)

O professor emérito da Universidade de Roma – La Sapienza e decano da antropologia cultural italiana morreu em Roma, no último dia 1º de setembro, aos 90 anos.
Clique aqui e leia a nota na íntegra

 
 
 

Falecimento de João Valentin Wawzyniak (01/08/11)

Comunicamos com pesar o falecimento de João Valentin Wawzyniak. Valentin, associado da ABA e Professor de Antropologia do Depto de Ciências Sociais da UEL, vinha lutando contra um câncer e faleceu na noite do dia 1º de agosto. O velório será realizado dia 02 de agosto na ACESF-Londrina/PR.

 
 
 

Falecimento de Georges Condominas (17/07/11)

É com pesar que comunicamos o falecimento de Georges Condominas, o etnólogo francês especialista em etnias do sudeste asiático.
Para Georges Condominas a etnologia significava um engajamento em tempo integral, o que justificava seu envolvimento no anticolonialismo e sua participação no manifesto dos 121 (Declaração sobre o direito à insubmissão na guerra da Argélia, assinada por universitários e artistas e publicada em 6 de setembro de 1960). A denúncia do etnocídio dos Mnong gar, a promoção do desenvolvimento respeitoso das culturas tradicionais e a luta pelo reconhecimento de um patrimônio mundial imaterial. Condominas foi várias vezes Visiting Professor nas universidades Columbia e Yale entre 1963 e 1969, fellow do Center for Advanced Studies in the Behavioral Sciences de Palo Alto em 1971. No Japão e na Austrália é também considerado como uma autoridade em etnologia. A midiateca do Museu do Quai Branly adquiriu um importante conjunto dos seus arquivos, livros e fotografias, colocando-os à disposição dos pesquisadores e estudiosos.

 
 
 

Falecimento de André Martini (19/07/11)

Informamos com pesar o falecimento do nosso colega antropólogo André Martini, formado em Ciências Sociais e Mestre em Antropologia Social pela Unicamp (2008) sob a orientação de Nádia Farage com a dissertação Filhos do Homem: a introdução da piscicultura entre populações indígenas no povoado de Iauaretê, rio Uaupés. André integrava a equipe do Programa Rio Negro do Instituto Socioambiental (ISA) e trabalhava com os pesquisadores indígenas em Iauaretê. Desenvolvia interessante trabalho de pesquisa colaborativa com os índios do Uaupés. Ele faleceu no dia 18 de julho aos 31 anos de um AVC fulminante, quando se preparava para voltar de São Gabriel da Cachoeira, AM, de mais um período de campo. O sepultamento foi marcado para o dia 21/07 às 15.00 hrs no Cemitério Municipal de Mogi Mirim. Maiores informações podem ser obtidas junto ao ISA.

 
 
 

Falecimento de José Flávio Pessoa de Barros (30/05/11)

A ABA tem o pesar de comunicar o falecimento de José Flávio Pessoa de Barros. Professor da UFRJ e UERJ com experiência na área de Antropologia , com ênfase em Antropologia das Populações Afro-Brasileiras. Atuando principalmente nos temas: Antropologia das Religiões, Etnobotânica, Sistema Classificatório, Religiões Afro-Brasileiras.

 
 
 

Falecimento de Vivaldo da Costa Lima (22/09/2010)

Jeferson Bacelar e Carlos Caroso homenageiam o mestre baiano. Leia mais

 
 
 

Falecimento de Marlyse Meyer (19/07/2010) e Lélia Coelho Frota (27/05/10)

Gilberto Velho relembra e homenageia as pesquisadoras. Leia mais

 
 
 

A ABA lamenta informar a morte de Shelton Davis no dia 27 de maio, autor, entre outras destacadas obras, do livro “The Victims of the Miracle”

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Falecimento de Thiago Antonio Machado de Ávila, associado efetivo da ABA

A Diretoria da ABA tem o pesar de comunicar o falecimento de seu associado Thiago Antonio de Ávila, ontem, dia 02/02/2010. Tiago teve sua formação de graduação e pós-graduação em Antropologia da UnB; atualmente trabalhava no IIEB como Especialista em Assuntos Indígenas. Leia mais

 
 
 

Claude Lévi-Strauss

A ABA tem o pesar de informar a seus associados a morte de Claude Lévi-Strauss, um dos mais destacados antropólogos da atualidade, no dia 01 de novembro. Lévi-Strauss faleceu aos 100 anos de idade e completaria 101 anos no próximo dia 28 de novembro.Orlando Sampaio Silva

 
 
 

Lygia Sigaud (09/04/09)

“Lygia Sigaud nos deixou há poucos dias, legando-nos o vazio da perda da amiga, colega e pessoa humana, mas também a plenitude daquilo que fez e dos planos do que estava por fazer.”Clique aqui e leia a nota na íntegraMensagens recebidas pela ABA

 
 
 

Márcio Moreira Alves (03/04/09)

À memória de Marcio Moreira Alves
É sempre necessário assinalar os momentos que na história recente do povo brasileiro marcaram, em definitivo, as lutas travadas em defesa da Democracia e dos Direitos Civis no nosso país. Especialmente os acontecimentos que ocorreram após o Golpe Militar que derrocou o Governo Constitucional do Presidente João Marques Belchior Goulart, em l964, instalando com apoio do Congresso Nacional, um largo período de prevalência, de Governos Militares que escalonaram, alternando-se no poder , durante quase vinte anos, sob inequívoco domínio das elites mais conservadoras da sociedade brasileira, representadas pelo grande capital e pela tradição retrógrada do latifúndio e da cultura das oligarquias remanescentes da Academia e do Feudo.Clique aqui para ler o texto completo

 
 
 

Silvio Coelho dos Santos (26/10/08)

É com grande pesar que a ABA informa a seus associados a morte de Silvio Coelho dos Santos no dia 26/10/2008, em Florianópolis. Silvio foi um de seus mais ativos associados, que teve papel fundamental em sua re-organização na década de 1970. Exerceu os cargos de Secretário Geral e Diretor em ocasiões diferentes, presidindo a Associação no biênio 1990-1992. Como pesquisador e professor, ele foi um dedicado estudioso de Etnologia Indígena, Relações Interétnicas, Antropologia do Direito, Dominação do Estado e História Regional. Sua perda tem grande impacto sobre o pensamento antropológico contemporâneo no Brasil, ao mesmo tempo em que deixamos de contar entre nós com um cuidadoso articulador de políticas acadêmicas e científicas, que muito contribuiu para o engrandecimento da Antropologia e das ciências sociais no país.Carlos Caroso
Presidente da ABAOutras manifestações:

Pedro Agostinho – UFPA

Orlando Sampaio

 
 
 

Fernando Pereira (14/11/08)

É com profundo pesar e consternação que comunicamos o falecimento do nosso colega Luis Fernando Pereira, no último dia 14 de novembro, por afogamento, ao tentar atravessar a nado o rio Repartimento, na TI Yanonami (RR).Dominique T. Gallois / USP
Luís Donisete Benzi Grupioni / Iepé Clique aqui para ler o texto completo

 
 
 

Ruth Cardoso (24/06/08)

Com o falecimento de Ruth Cardoso nossa comunidade fica mais pobre e perde uma de suas principais referências na articulação do trabalho acadêmico com o ativismo político, não partidário, em defesa dos direitos de minorias e da cidadania de uma maneira geral. Além de contribuir para a compreensão de temas importantes associados à problemática urbana, à imigração, à juventude e às relações de gênero, Ruth teve atuação destacada em ONGs e associações da sociedade civil investidas na capacitação do cidadão como sujeito autônomo, capaz de defender seus próprios direitos. Sua trajetória é um feliz exemplo do potencial de nossa disciplina na combinação entre as idéias de compreensão e emancipação. Em 2006 Ruth foi agraciada pela ABA com a Medalha Roquete Pinto por suas contribuições à Antropologia Brasileira.Luís R. Cardoso de Oliveira
Presidente da ABAOutras manifestações:

Gilberto Velho relembra e homenageia Ruth Cardoso, destacando seu estilo sóbrio e o importante papel que desempenhou na academia e vida política do país. Leia mais

Regina Novaes – IFCS/UFRJ – Pesquisadora do CNPq

Cristiana Bastos – ICS/Universidade de Lisboa

Luiz Mott – UFBA

 
 
 

Erwin Heinrich Frank (25/04/08)

Morreu na tarde do dia 25/04/2008, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o pesquisador Erwin Heinrich Frank que contestou o laudo produzido por peritos da Justiça Federal roraimense sobre a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol.
Frank era sócio efetivo da ABA e professor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), onde coordenava o NUHSA (Núcleo Histórico Sócioambiental). Atualmente, estava afastado para capacitação no Amazonas.
O alemão também se dedicou à revisão dos estudos de Koch Grünberg, um dos primeiros pesquisadores a escrever sobre Roraima. O professor teve morte súbita enquanto trabalhava no museu da universidade.

 
 
 

Germaine Tillion (19/04/08)

Com grande pesar compartilhamos com colegas, alun@s e amig@s brasileir@s e frances@s a noticia do falecimento da grande antropóloga francesa Germaine Tillion, aos 100 anos (faria 101 no dia 30 de maio), ocorrido ontem, 19 de abril de 2008, em sua residência em Paris (Saint Mandé).Miriam Grossi e Carmen Rial
Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa CatarinaClique aqui para ler o texto completo

 
 
 

Robert Shirley (23/07/08)

Acabo de receber a notícia sobre o falecimento de Robert Shirley no último dia 23 de julho, no Canadá, e é com pesar que compartilho a notícia com os colegas. Shirley teve uma longa experiência de pesquisa em Cunha, SP (O Fim de uma Tradição, Editora Saraiva), e foi um dos introdutores da Antropologia do Direito no Brasi (Antropologia Jurídica, Editora Saraiva), tendo dado um curso pioneiro nesta área no Museu Nacional em 1975. Ele também foi professor na UFRGS na década de 1980, e depois voltou para o Departamento de Antropologia da Universidade de Toronto, onde continuou atuando como Professor Emérito até o final da vida.Dr. Luís R. Cardoso de Oliveira
Presidente da ABAMatéria escrita por Newton Moraes para o Jornal Brasil News em Toronto

 
 
 

Vera Lúcia Flores – Mãe de Acari (10/08/08)

Vera Lucia Leite Flores, uma das “Mães de Acari”, faleceu na madrugada do dia 10 de agosto de 2008. Verá será lembrada como um dos maiores exemplos de coragem e perseverança que conhecemos. Vera teve sua filha Cristiane Souza Leite desaparecida em 1990 juntamente com outros 10 jovens, no episódio conhecido como “Chacina de Acari” – um dos casos mais emblemáticos de desaparecimento forçado ocorrido no período “democrático” do país.Fábio AraújoClique aqui para ler o texto completo

 
 
 

Jorge Terena (09/11/08)

É com pesar que a ABA comunica o falecimento de Jorge Terena, no dia 9/11, em Manaus. Jorge Terena foi um dos fundadores do Movimento Indígena Nacional e posicionou-se sempre a favor dos interesses mais nobres relativas aos Povos Indígenas da Amazônia.

 
 
 

David Maybury-Lewis (02/12/08)

A ABA comunica o falecimento do Professor David Maybury-Lewis, ocorrido domingo em Cambridge, Estados unidos. Maybury-Lewis, que era professor da Universidade de Harvard, era fortemente ligado ao Brasil, onde a partir da década de 50 realizou estudos entre os Índios Xavante e Xerente. Teve um papel importante no desenvolvimento do programa de pós-graduação do Museus Nacional, foi professor visitante da Universidade de Brasília e recebeu do Governo Brasileiro a comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico.
Também está disponível na sessão de Documentos em Artigos e Textos a crônica escrita por Roberto DaMatta em homenagem ao senhor David. Para ler a crônica clique no link abaixo.Muitas dádivas e um reconhecimento: David Maybury-LewisDiscurso proferido por Luís R. Cardoso de Oliveira, presidente da ABA na gestão 2006-2008, na cerimônia de Memorial Service em homenagem a David Maybury-Lewis, em 24 de março de 2008, na Memorial Church, no Harvard Yard, em Cambridge, Massachusetts, EUA

Tributo a David Maybury-Lewis

 
 
 

Luis Rodolfo e Ana – 10 anos de falecimento

Para lembrar os dez anos de perda dos queridos Luis Rodolfo e Ana, foi reunido numa página na Internet todo seu material publicado, além de homenagens, informações pessoais e fotos. O trabalho facilita o acesso à obra de Luis Rodolfo ao público acadêmico. Todos os seus livros e artigos foram digitalizados e podem ser baixados em formato .PDF. Há também resenhas de seus trabalhos e homenagens póstumas. http://luisrodolfovilhena.googlepages.com/home

 
 
 

Dona Sebastiana

Morre Dona Sebastiana Henriqueta Camila de Lima, que aos 89 anos de idade não resistiu às agruras do tempo. Neta de Dona Camila, escrava rememorada no livro de memórias do Sr Armando de Moraes Breves (Reino da Marambaia), Dona Sebastiana descendia de escravos que ali permaneceram após a falência da fazenda do Comendador Breves, grande cafeicultor do século XIX, que deixara de “boca” parte de suas terras para seus antigos escravos.
Dona Sebastiana morre sem ver as portas de sua casa reabertas pela Justiça, pois teve sua casa desapropriada, após ação de Reintegração de Posse proposta pela União Federal, a pedido da Marinha de Guerra do Brasil, administradora da Ilha da Marambaia. Ações que impediram também diversas outras famílias da Marambaia de permanecerem em suas terras.
Tal litígio impediu o acesso de Dona Sebastiana à casa construída por seu marido, o Sr Bertolino, neto do antigo escravo da família Breves, o sr Estanislau. Justiça que foi feita sem contraditório, pois sua ação fora julgada a revelia. Dona Sebastiana foi injustamente impedida de ter acesso aos seus sonhos, suas memórias, sua história. Infelizmente, tal injustiça fez também morrer uma parte da esperança de centenas de famílias que esperam da Justiça apenas a certeza de poder viver, mesmo que de maneira humilde, em suas terras.
Morre Dona Sebastiana, porém ficam as lembranças dessa senhora que ousou sonhar humildemente em ser, ter e estar. Morre Dona Sebastiana, porém ficam sua luta, luz e determinação. Vá em paz !Fábio Reis Mota

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