|
|||
Acompanhe a ABA nas redes sociais: | |||
Informativo especial nº 09/2023 | 02/06/2023
|
|||
edição especial | |||
Editorial | |||
A diretoria da ABA oferece a seus/suas associado/a/es esta edição especial do informativo sobre o MARCO TEMPORAL e as incidências da ABA e de demais sociedades científicas em ações diretas, manifestações públicas e apreciações sobre este tema. Há um entendimento consolidado em anotações científicas, já publicizadas pela ABA, de que o marco temporal coloca em risco a garantia constitucional dos direitos indígenas aos territórios tradicionalmente ocupados, assim como ao meio ambiente por eles preservado e cujos benefícios são de alcance planetário. |
|||
Acontece na TV ABA | |||
ABA debate: Marco Temporal e os direitos indígenas no Brasil |
|||
Ações e manifestações da ABA | |||
A ABA no STF - 25 de maio de 2023 Na quinta-feira, 25/05, por videoconferência, ocorreu a reunião com o Juiz Instrutor do Gabinete da presidência do STF, Dr. Marcio Shiefler, para tratar da tese do Marco Temporal cujo julgamento no Supremo será retomado no próximo dia 7 de junho. A ABA atua como "Amicus Curiae" no processo em curso no STF, aportando aos autos um robusto documento que apresenta subsídios antropológicos para o melhor juízo de ministros e ministras. Participaram da videoconferência a presidente da ABA, Andréa Zhouri, a vice-presidente, Sônia Magalhães, a vice-presidente da SBPC, Fernanda Sobral, o diretor da Academia Brasileira de Ciências, Ruben Oliven, os ex-presidentes da ABA Manuela Carneiro da Cunha e João Pacheco de Oliveira, a coordenadora da CAI, Elaine Moreira, o coordenador do Comitê de Laudos, Fábio Mura e o advogado Paulo Machado. Os/as participantes dessa reunião manifestaram ao STF grande preocupação pelo destino da demarcação dos territórios indígenas, denunciaram a tese capciosa e descabida de um marco temporal para ocupação de terras indígenas, a qual carece de sustentação histórica e antropológica e fere a própria Constituição ao desconsiderar as especificidades das formas indígenas de conceituar e ocupar os territórios. Os participantes ainda lembraram o papel histórico dos cientistas, antropólogos em particular, na defesa dos direitos indígenas e atuação democrática na construção e defesa da Constituição. Sustentaram a importância dos povos indígenas para a proteção do clima do planeta e refutaram, de forma veemente, a tese do marco temporal e a proposta de aplicação geral das 19 condicionantes definidas no julgamento da terra indígena Raposa Serra do Sol. Todos avaliaram como muito positiva a reunião e reiteraram sua confiança no discernimento do Supremo para derrotar de vez uma tese descabida que vem gerando grande insegurança jurídica para indígenas e alimentado conflitos e violências com muitas mortes. Essa reunião representa uma das ações da ABA em defesa dos direitos indígenas e da demarcação de suas terras conforme consagrado na Constituição. |
|||
ABA em defesa dos direitos dos Povos Indígenas, do Meio Ambiente e da Vida - 26 de maio de 2023 A Associação Brasileira de Antropologia (ABA), por meio de seu Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos, e de sua Comissão de Assuntos Indígenas, vem expressar veemente repúdio quanto às ações do Congresso Nacional que buscam atacar os direitos de povos indígenas e desmantelar políticas ambientais. A aprovação das MPs 1.154/23 e 1.150/22, assim como a votação em caráter de urgência do PL 490/22 na Câmara dos Deputados, no dia 24 de maio, representam um grave retrocesso para a democracia brasileira. A colocação em votação do PL 490/22 afronta a vontade da maioria, que elegeu um programa de governo baseado em compromissos ambientais diante das mudanças climáticas e na efetivação dos direitos indígenas, agendas igualmente imbricadas à política internacional do país. Associação Brasileira de Antropologia – ABA, seu Comitê Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos e sua Comissão de Assuntos Indígenas |
|||
Manifestação nas redes sociais da ABA após a votação do PL490 - 30 de maio de 2023 A ABA manifesta seu repúdio à aprovação do PL 490 pelo Congresso Nacional na data de hoje. Este Projeto de Lei, absolutamente inconstitucional, aponta para um potencial genocídio indígena, para a perpetuação de conflitos sobre territórios já demarcados e riscos para os indígenas isolados. Ele afronta preceitos constitucionais que são cláusulas pétreas de nossa Constituição. O marco temporal é uma sentença de morte dirigida aos povos originários e representa um retrocesso sem precedentes na história do país. |
|||
Manifestação de Associações Científicas | |||
SBPC defende o meio ambiente e os povos indígenas - 25 de maio de 2023 Em nota, a entidade manifesta “perplexidade e indignação” com aprovação na Câmara de medidas que esvaziam os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima e dos Povos Indígenas: “Os olhos da sociedade brasileira agora se voltam para o Senado, que poderá coibir esse desmonte” |
|||
Entidades que compõem a ICTP - 31 de maio de 2023 Em nota as entidades que compõem a ICTP vêm a público expressar sua indignação ante o voto favorável, na Câmara de Deputados, ao Projeto de Lei que institui o assim chamado “Marco Temporal” para a demarcação de terras indígenas. |
|||
O que diz o Ministério Público Federal | |||
9 de maio de 2023 MPF reafirma inconstitucionalidade do PL 490/2007 que fixa marco temporal para demarcação de terras indígenas. |
|||
O que dizem os Movimentos Sociais | |||
APIB A APIB – A Articulação dos Povos Indígenas no Brasil, em seu site sobre | APIB (apiboficial.org), disponibiliza uma cartilha. Conheça as ações indígenas contra a aprovação do marco temporal. |
|||
Comissão ARNS, Núcleo de Justiça Racial e Direito - FGV/Direito/SP e APIB Riscos e violações de direitos associados à tese do marco temporal: |
|||
Conselho das Aldeias Wajãpi - Apina Nota Pública do Conselho das Aldeias Wajãpi - Apina sobre o uso ilegítimo do nome do povo Wajãpi pela deputada Silvia Nobre lopes do Partido Liberal do Amapá (PL-AP). |
|||
Greenpeace Brasil Manifestação em 20 de maio de 2023: O que é o Marco Temporal e como ele ameaça os direitos indígenas. |
|||
Conectas, APIB, COIAB, Comissão ARNS e ISA Em 30 de maio de 2023: Organizações levam à ONU os riscos de PL sobre marco temporal. |
|||
|
|||
Associação Brasileira de Antropologia Informativo ABA |